Centenas de pessoas participam em Ramala no enterro do ministro palestino Ziad abu Ein, que morreu após ser atingido no peito e inalar gás lacrimogêneo em um ataque da Polícia de Israel na quarta-feira (10), segundo a autópsia feita por um legista palestino e outro jordaniano.
O profissional israelense assegura, por sua vez, que o ministro para as Colônias e o Muro morreu de um ataque do coração após ser sacudido e agarrado pelo pescoço por um soldado quando participava de uma manifestação pacífica contra o confisco de terras palestinas, perto de uma colônia ilegal judia na Cisjordânia.
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A comitiva fúnebre saiu às 10h (horário local, 6h em Brasília) do hospital para o qual foi levado o corpo em Ramala em direção à Muqata, sede do governo palestino, aonde chegará ao meio-dia para receber honras, após percorrer as principais ruas da cidade.
Tanto a Polícia palestina como o Exército israelense estão em estado de alerta máximo, diante da possibilidade de que aconteçam distúrbios depois do funeral nos pontos de controle, como já ocorreu ontem à noite na região de Qalandia.
A morte de Ein — uma das peças históricas do movimento nacionalista Fatah, principal partido da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) — sacudiu as tensas relações entre palestinos e israelenses.
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