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Netanyahu critica passos europeus sobre reconhecimento da Palestina

Para primeiro-ministro israelense, reconhecer o Estado palestino não ajuda no processo de paz

Internacional|Do R7

Netanyahu acredita que reconhecer o Estado palestino não beneficia a paz
Netanyahu acredita que reconhecer o Estado palestino não beneficia a paz Netanyahu acredita que reconhecer o Estado palestino não beneficia a paz

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, denunciou neste domingo (16) que o reconhecimento do Estado palestino, em debate em vários parlamentos de países da União Europeia, não beneficia o processo de paz entre isralenses e palestinos.

Estas chamadas "que vêm dos países europeus, dos Parlamentos europeus de reconhecer unilateralmente o Estado palestino, fizeram retroceder a paz porque não dizem aos palestinos que são necessários compromissos com o povo judeu", criticou em reunião realizada hoje em Jerusalém com o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier.

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"Não dizem à Autoridade Palestina que tem que levar a sério as preocupações de segurança genuínas de Israel. Simplesmente premiam os palestinos sem pedir as concessões necessárias para a paz", acusou.

"Acho que esta paz só é possível se houver um compromisso de todas as partes e não só ações unilaterais e vantagens unilaterais que se acumulam no lado palestino, que está de fato comprometido com a incitação constante contra Israel, expressou Netanyahu.

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Durante a reunião, Netanyahu e Steinmeier debateram sobre a estagnação do processo de paz entre palestinos e israelenses e a situação de segurança na região, além de conversarem sobre o perigo que representam o Estado Islâmico e o Irã.

Netanyahu destacou que "é importante derrotar o (grupo jihadista) Estado Islâmico" e, neste sentido, manifestou que Israel apoia os esforços do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mas, ressaltou que "derrotar o EI e deixar o Irã como um estado nuclear é ganhar uma batalha e perder a guerra, e não podemos nos permitir perder esta guerra".

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Steinmeier, por sua vez, desejou um avanço nas conversas de paz, especialmente após a última intervenção militar israelense em Gaza, de julho e agosto, ao mesmo tempo que afirmou que uma volta ao status quo prévio "não é suficiente".

"Temos que dar um passo além e, sendo otimistas, em breve, teremos as condições que as negociações necessitam para continuar", expressou Steinmeier, que disse que estas são o único caminho para conseguir uma paz duradoura.

"O cessar-fogo é o que a região necessita, mas não é suficiente em uma perspectiva a longo prazo (...) Há necessidade de segurança e entendemos as preocupações nesta matéria aqui em Israel", afirmou Steinmeier.

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