Co-piloto da Germanwings consultou 40 médicos em cinco anos, sete apenas no mês antes do acidente

O co-piloto da Germanwings que derrubou um avião nos alpes suíços em março deste ano, matando 150 pessoas, consultou 40 médicos no período de cinco anos, sendo sete desses apenas no mês que antecedeu a catástrofe, de acordo com informações do Daily Mail.

Especialistas declararam que Andreas Lubitz, de 27 anos, acreditava que estava perdendo a visão, além de ser psicologicamente instável. Alguns desses médicos afirmaram que sua condição o incapacitaria de trabalhar pilotando aviões.

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No entanto, segundo a procuradora de Marselha, Brice Robin, esses médicos não informaram os empregadores do piloto alemão sobre suas preocupações por conta das leis de privacidade para com os pacientes que vigoram na Alemanha, onde os profissionais da saúde podem ser presos se divulgarem informações sobre seus pacientes a qualquer pessoa, a não ser que hajam provas de que o indivíduo tem a intenção de cometer um crime grave ou prejudicar a si mesmo.

Robin disse que Lubitz temia estar ficando cego, o que iria forçá-lo a abandonar a carreira de piloto. O co-piloto tinha visitado sete médicos no mês antes do acidente, incluindo três consultas com um psiquiatra.