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Coreia do Sul decide aumentar orçamento militar após tensão com o Norte

Internacional|Do R7

Seul, 27 ago (EFE).- A Coreia do Sul aumentará seu orçamento militar para reforçar a defesa contra a Coreia do Norte, afirmou nesta quinta-feira o ministro das Finanças, Choi Kyung-hwan, por causa do recente episódio de tensão entre ambos países. O governo sul-coreano dedicará mais fundos a fortalecer a preparação para o combate das tropas desdobradas na Zona Desmilitarizada que divide as duas Coreias, antecipou o ministro em reunião com deputados do partido governante Saenuri. O titular de Finanças também destacou a necessidade de aumentar o orçamento destinado a fazer frente à ameaça criada pelos submarinos da Coreia do Norte, segundo suas declarações divulgadas pela agência local "Yonhap". Durante a crise militar do fim de semana passado, Seul foi incapaz de determinar a localização de 50 submarinos norte-coreanos que deixaram suas bases perante a possibilidade de um conflito. Também prometeu dedicar mais fundos em 2016 a iniciativas para melhorar as relações entre as duas Coreias, como a construção do "parque da paz" da DMZ e o projeto da linha de ferrovia de Gyeongwon que conectaria Seul com o porto de Wonsan no litoral sudeste norte-coreano. O titular de Finanças sugeriu que o aumento orçamentário seria considerável, mas não especificou um dado concreto. O Ministério da Defesa sul-coreano já anunciou em abril que o orçamento militar nacional cresceria 7,2% anual na média entre 2016 e 2020. O orçamento de Defesa para este ano é de 37,4 trilhões de wons (US$ 31,61 bilhões), o que representa aproximadamente 2,4% do PIB nacional. O anúncio sobre o futuro aumento do orçamento de Defesa acontece depois que representantes de alto nível dos governos do Norte e do Sul chegaram na terça-feira a um acordo para pôr fim a uma de seus maiores crises militares dos últimos anos, que chegou a despertar temores de uma guerra. Os altos funcionários de Seul e Pyongyang também concordaram em organizar futuras reuniões para melhorar suas relações e abrir uma nova etapa de diálogo e distensão. EFE aaf/rsd

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