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Dia Mundial do Refugiado: relatos de um afegão, um venezuelano e uma síria

Segundo dados da Acnur, quase 27 milhões de pessoas em todo o mundo são consideradas refugiadas 

Internacional|Lucas Ferreira, do R7

O afegão Kazem Ahmad (à esq.), o venezuelano Juan Kirpa e a síria Razan Suliman
O afegão Kazem Ahmad (à esq.), o venezuelano Juan Kirpa e a síria Razan Suliman O afegão Kazem Ahmad (à esq.), o venezuelano Juan Kirpa e a síria Razan Suliman

Segundo dados da Acnur (Agência da ONU para Refugiados), 26,6 milhões de pessoas são consideradas refugiadas em todo o mundo. As nações com o maior número de pessoas nessa situação são a Síria (6,8 milhões), a Venezuela (4,6 milhões) e o Afeganistão (2,7 milhões).

Para celebrar o Dia Mundial do Refugiado, nesta segunda-feira (20), o R7 entrevistou um afegão, uma síria e um venezuelano refugiados, que contam as dificuldades e as particularidades da luta para fugir da guerra e da fome em seus países de origem.

Kazem Ahmad deixou o Afeganistão em 2011 por medo de ser forçado a servir ao lado do grupo extremista Talibã. Ele viveu alguns anos no Irã até conseguir chegar à Grécia, onde hoje é tradutor.

“A minha história é muito parecida com a de muitos jovens do meu país: não queria fazer parte do Exército do Talibã. No Afeganistão, você é praticamente forçado a fazer isso depois dos 12 anos.”

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Razan Suliman fugiu da cidade de Aleppo, na Síria, depois que uma guerra civil tomou conta do país. Além dos confrontos entre governo e oposição, a refugiada sofria com o temor ao grupo terrorista Estado Islâmico, que dominou parte de seu país.

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“Quem está na Síria ainda enfrenta a guerra. A situação deles é muito difícil, sem trabalho, e algumas das casas não têm água ou luz. Nada de uma vida humana normal.”

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Juan José Kirpa saiu da Venezuela e veio para o Brasil em busca de trabalho. Segundo o refugiado, ele e sua família enfrentaram um duro racionamento alimentar imposto pelo governo de Nicolás Maduro.

“Infelizmente, tive que deixar muita coisa para trás. Família, história, amigos... Nossa, quantas coisas deixei para trás.”

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