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Escolas paquistanesas criam “Dia anti-Malala”

Porta-voz de instituições declarou que mensagem de ativista é anti-Paquistão e anti-Islã

Internacional|Do R7

O Dia Anti-Malala sendo celebrado em Islamabad
O Dia Anti-Malala sendo celebrado em Islamabad O Dia Anti-Malala sendo celebrado em Islamabad

Uma rede de escolas particulares no Paquistão celebrou, no início desta semana, o que chamaram de “Dia Eu Não Sou Malala".

As instituições de ensino protestam contra a mensagem da ativista do país, pois dizem que Malala propaga o que chamam de conteúdo “anti-Paquistão” e “anti-Islã”.

De acordo com o site americano Vocativ, a Federação de Escolas Particulares do Paquistão declarou que, a partir da leitura do livro da jovem (Eu sou Malala), “estava claro” que a ativista possuía laços com o escritor Salman Rushdie.

Malala, Nobel da Paz, é idolatrada no mundo e rejeitada em seu país

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Agressores da ativista paquistanesa Malala são detidos no Paquistão

O autor, britânico de origem indiana, causou polêmica no mundo islâmico em 1989, com a publicação de Versos satânicos. Muitos muçulmanos consideraram que Rushdie havia cometido blasfêmia contra o profeta Maomé.

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Mirza Kashif Ali, presidente da associação de escolas, declarou em comunicado que condena “o capítulo em que o livro de Salman Rushdie é citado como liberdade de expressão”.

Passeatas, seminários e coletivas de imprensa foram feitas durante o dia Anti-Malala, e vários cartazes com os dizeres “Eu Não Sou Malala” foram espalhados pelo país.

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Em outubro de 2012, talebans atiraram na cabeça de Malala Yousafzai. Os extremistas queriam impedir que as meninas estudassem no Paquistão e Malala defendia o direito à educação. Desde então, a ativista deixou o seu país natal, passou a ser conhecida mundialmente e, neste ano, se tornou a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz.

Em vários lugares do mundo, Malala é vista como uma corajosa representante dos direitos das mulheres no Paquistão mas, em seu país, a situação é bem diferente. Muitos paquistaneses dizem que ela é uma marionete do Ocidente que envergonha o lugar em que nasceu.

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