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Ex-chefe da agência espacial russa é ferido em ataque ucraniano em Donetsk

Rogozin foi deposto à frente do Roscosmos e hoje lidera grupo de assessores militares que auxiliam forças separatistas na Ucrânia

Internacional|Do R7

Dmitri Rogozin foi ferido em ataque ucraniano no reduto separatista de Donetsk
Dmitri Rogozin foi ferido em ataque ucraniano no reduto separatista de Donetsk Dmitri Rogozin foi ferido em ataque ucraniano no reduto separatista de Donetsk

O ex-chefe da agência espacial russa Roscosmos, Dmitri Rogozin, foi ferido em um ataque ucraniano em Donetsk, reduto de separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia, pelo qual teve que passar por cirurgia, disse ele nesta quinta-feira (22) na própria conta no Telegram.

Rogozin, que foi deposto à frente do Roscosmos em julho e atualmente lidera um grupo de assessores militares que auxiliam as forças separatistas na Ucrânia, sofreu ferimentos nas costas quando um estilhaço atingiu o ombro direito dele, segundo a mesma fonte.

O incidente ocorreu na noite de quarta-feira (21) em um hotel de Donetsk, onde Rogozin estava hospedado, assim como várias autoridades locais.

O ataque, que causou várias mortes e feridos, foi realizado "com munição de alta precisão, provavelmente disparada de um caminhão equipado com um sistema de artilharia César francês", disse o comitê investigativo russo.

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Enquanto Rogozin afirmou que o incidente ocorreu durante uma “reunião de trabalho” no restaurante do hotel, o canal público de televisão Rossia 24 informou que o antigo dirigente da Roscosmos celebrou na quarta-feira o seu 59º aniversário, com convidados e músicos.

O canal transmitiu imagens de mesas de festa viradas em uma sala de jantar com janelas quebradas e paredes parcialmente destruídas.

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Segundo Rogozin, ele visitou regularmente este hotel nos últimos meses, durante as suas viagens a Donetsk, no âmbito da ofensiva russa na Ucrânia.

Em setembro, a Rússia reivindicou a anexação de Donetsk e três outras regiões ucranianas que não controla totalmente.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, assegurou a repórteres que "é completamente normal que as autoridades visitem as regiões russas".

"Infelizmente, a permanência em algumas regiões ainda é perigosa (...) Mas isso não significa que você deva impedir os funcionários de cumprirem suas funções", acrescentou Peskov.

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