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Gabinete de Segurança de Israel vota a favor da retirada de direitos de familiares de terroristas

Parentes também poderão perder a cidadania e serão privados dos benefícios de seguro nacionais, segundo a imprensa local

Internacional|Do R7, com informações da AFP

Familiares de vítimas dos ataques choram pelos entes queridos
Familiares de vítimas dos ataques choram pelos entes queridos

O Gabinete de Segurança de Israel anunciou na noite deste sábado (28) que os familiares de terroristas terão direitos revogados, após os ataques que aterrorizaram o país nos últimos dias. Entre as medidas estão a perda de cidadania, residência e benefícios de seguro nacional.

Estas ações do Gabinete de Segurança agora precisam da aprovação legislativa, cujo texto pode ser debatido já no próximo domingo (29), de acordo com informações da versão online do Jerusalem Post.

A retirada de direitos se aplica àqueles que são considerados terroristas com direito à residência em Jerusalém ou cidadãos israelenses.

O último atentado ocorreu neste sábado, quando um palestino de 13 anos feriu com disparos um homem de 47 anos e o filho, de 23 danos, antes de ser "ferido e neutralizado" em um bairro nos arredores da muralha que delimita a Cidade Velha, em Jerusalém Oriental, informou a polícia.


Na sexta-feira (27), um palestino de 21 anos matou sete pessoas em frente a uma sinagoga em Jerusalém Oriental, antes de ser assassinado em uma perseguição policial.

Algumas horas antes, a polícia anunciou 42 detenções relacionadas com o ataque de sexta-feira, que coincidiu com o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

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