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Geórgia e Cazaquistão têm aumento expressivo de russos que não querem lutar na Ucrânia

Quase 10 mil russos vão para os países vizinhos por dia para escapar da convocação feita por Vladimir Putin

Internacional|Do R7

Russos vão rumo à fronteira com a Geórgia após serem convocados para lutar na Ucrânia
Russos vão rumo à fronteira com a Geórgia após serem convocados para lutar na Ucrânia

Nesta terça-feira (27), Geórgia e Cazaquistão, dois países que fazem fronteira com a Rússia, confirmaram o aumento expressivo da chegada de russos desde que o presidente Vladimir Putin anunciou, na semana passada, uma mobilização militar para enviar reforços para a guerra na Ucrânia.

O número de russos que chegam diariamente à vizinha Geórgia praticamente dobrou. São quase 10 mil pessoas por dia, desde o anúncio militar de 21 de dezembro, informou o Ministério do Interior do país.

"O número subiu para quase 10 mil por dia. Foram 11,2 mil no domingo e um pouco menos de 10 mil na segunda-feira, contra de 5 mil a 6 mil antes do anúncio de Putin, em 21 de setembro", afirmou o ministro do Interior da Geórgia, Vakhtang Gomelauri.

Foto de satélite mostra fila de veículos russos, no domingo (25), indo para a Geórgia
Foto de satélite mostra fila de veículos russos, no domingo (25), indo para a Geórgia

Na fronteira com a Geórgia, as autoridades da região russa da Ossétia do Norte admitiram que a situação é "tensa" no posto de controle de Verkhni Lars.


As autoridades locais anunciaram a criação de um posto militar de mobilização na fronteira para recrutar os reservistas que tentarem sair do país.

No Cazaquistão, uma ex-república soviética na Ásia Central, as autoridades informaram que 98 mil cidadãos russos chegaram ao país desde 21 de setembro, mas não divulgaram dados para a comparação com a semana anterior.


Nesta terça-feira, o presidente cazaque, Kasim Jomart Tokayev, afirmou que o país protegerá os russos que fugirem para seu território a fim de escapar do alistamento militar.

"Nos últimos dias, muitas pessoas vieram da Rússia para o nosso país. A maioria foi obrigada a partir por uma situação sem saída", disse o presidente, segundo as agências de notícias russas.

"Devemos cuidar deles, garantir sua segurança", acrescentou esse aliado de Moscou, que se distanciou do Kremlin após a ofensiva russa na Ucrânia.

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