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Manifestantes tentam cercar gabinete do premiê turco e polícia responde com força em Istambul 

Os protestos contra o governo se espalharam para outras cidades turcas

Internacional|

Os confrontos entre policiais e manifestantes prosseguiam na noite deste domingo (2) em Istambul, em meio a onda de protestos
Os confrontos entre policiais e manifestantes prosseguiam na noite deste domingo (2) em Istambul, em meio a onda de protestos Os confrontos entre policiais e manifestantes prosseguiam na noite deste domingo (2) em Istambul, em meio a onda de protestos

A polícia turca utilizou bombas de gás lacrimogêneo na noite deste domingo (2) para dispersar milhares de manifestantes reunidos diante do gabinete do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, em Istambul, constatou a AFP no local.

Os protestos começaram na sexta-feira (31) devido a um projeto de renovação da praça Taksim de Istambul, mas desencadeou manifestações contrárias ao governo em várias cidades do país.

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Segundo o ministro do Interior, Muamer Guler, a polícia deteve mais de 1.700 pessoas nas manifestações por todo o país, mas a maioria já foi solta.

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No total, foram registradas 235 manifestações na Turquia desde 28 de maio, acrescentou Guler, citado pela agência de notícias Anatólia.

O protesto se espalha

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Após um dia de tensa calma em Ancara, a polícia turca tenta dispersar pela força as cerca de 10 mil pessoas que estão concentradas neste domingo em uma praça da capital da Turquia, segundo constatou a Agência Efe.

Durante as últimas horas, os agentes tinham se limitado a impedir que os ativistas se aproximassem do escritório do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan, mas, por volta das 14h (de Brasília), avançaram em direção à multidão, empregando gás lacrimogêneo e jatos de água, causando ferimentos em várias pessoas.

A situação se tornou ainda mais tensa, com milhares de pessoas tentando resistir à pressão policial, sob um contínuo ir e vir de ambulâncias.

Em outros pontos da capital, médicos voluntários montaram pontos de primeiros socorros para atender os feridos e os afetados pela utilização em massa do gás lacrimogêneo.

"Há muitos feridos graves e nem todos podem ser atendidos, embora haja médicos voluntários e estudantes de medicina. Os jovens escrevem em seus braços seu grupo sanguíneo como precaução", explicou à Efe Ilhan Cihaner, um deputado do opositor Partido Republicano do Povo.

"Venho de um hospital onde está internado um jovem que só respira com o auxílio de aparelhos", acrescentou. "Isto é um movimento popular, que não está coordenado por nenhum partido ou organização, e peço à comunidade internacional que não se esqueça da juventude turca. A atitude do primeiro-ministro está provocando mais violência", denunciou Cihaner.

Os manifestantes seguem cantando palavras de ordem para exigir a renúncia do governo, ao qual acusam de empregar métodos ditatoriais. Também em Esmirna, terceira maior cidade turca, e em Adana, no sul de país, foram registrados hoje novos enfrentamentos com a polícia, que, como em Ancara, utilizou abundante material antidistúrbio.

Os protestos nestas cidades começaram em solidariedade com as de Istambul, iniciadas na madrugada da sexta-feira após o despejo de um parque público, ameaçado pela especulação urbanística.

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