Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Prefeito diz que 11 de 14 ônibus com civis de Mariupol estão desaparecidos

Cidade ucraniana está cercada pelas forças russas desde o início da guerra; retirada de civis foi acordada entre os dois países

Internacional|

Civis foram retirados de Mariupol em ônibus após acordo entre Rússia e Ucrânia
Civis foram retirados de Mariupol em ônibus após acordo entre Rússia e Ucrânia Civis foram retirados de Mariupol em ônibus após acordo entre Rússia e Ucrânia

O prefeito de Mariupol, na Ucrânia, Vadym Boychenko, afirmou nesta terça-feira (3) que apenas três dos 14 ônibus que partiram com moradores da cidade chegaram a território controlado pelo Exército de Kiev.

De acordo com o líder político municipal, é desconhecido o paradeiro dos ocupantes de 11 dos coletivos que iniciaram viagem na cidade costeira localizada na região pró-russa de Donetsk.

"Quando anunciamos, e a parte russa concordou com a retirada, fizemos acordo que nos dariam 90 ônibus. Determinaram três locais, mas apenas 14 ônibus chegaram a dois pontos. E apenas três conseguiram chegar à Ucrânia", afirmou Boychenko, segundo veicula a agência de notícias Interfax-Ukraine.

Inicialmente, o plano era que os ônibus se dirigissem a Zaporizhzhia, que está sob o controle das forças da Ucrânia.

Publicidade

"Mas, eles se perderam em algum lugar", admitiu o prefeito de Mariupol.

"Se perdem nestes centros de filtragem. Infelizmente, eles [os russos] tomam e sequestram nossos residentes. Hoje, isso está acontecendo em nosso Mariupol ucraniano", completou Boychenko, em boletim informativo que é exibido pelas emissoras locais de televisão.

Publicidade

Os chamados "centros de filtragem", segundo as autoridades de Kiev, são instalações para onde civis são levados de maneira forçada em regiões tomadas pelas tropas de Moscou, que, posteriormente, os encaminham para algum ponto da Rússia.

Leia também

Boychenko afirmou ainda que cerca de 2.000 moradores de Mariupol chegariam a Zaporizhzhia, depois de terem sido evacuados da cidade portuária e passado por Berdyansk. O último trecho da viagem foi feito por meios próprios dos civis, disse o prefeito.

Publicidade

O líder político municipal disse que ainda existem 100 mil pessoas em Mariupol, das quais ao menos 200 estão refugiadas na siderúrgica de Azovstal, o último bastião da cidade.

Mariupol, que fica às margens do mar de Azov, foi atacada e sitiada pelas forças russas, praticamente, desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

A cidade é considerada um ponto estratégico para a Rússia, que visa formar um corredor para ligar as regiões sul e leste da Ucrânia, que já controla ou pretende controlar.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.