O primeiro-ministro da Jordânia, Bisher al-Khasawneh, anunciou neste domingo (3) que vários responsáveis foram demitidos após o vazamento de gás cloro ocorrido na última segunda-feira no porto de Aqaba, no mar Vermelho, que causou a morte de 13 pessoas e ferimentos em mais de 260. O vazamento ocorreu quando o cabo que erguia o tanque para embarcá-lo em um navio se rompeu. O contêiner despencou no cais, liberando o gás, de cor amarela. Aqaba, um dos principais portos do mar Vermelho, é o único porto da Jordânia, por onde transita a maior parte das importações e exportações do reino. Durante um Conselho de Ministros, Khasawneh disse que a investigação concluiu que houve "grande negligência nos procedimentos de segurança e no tratamento dos materiais perigosos" no porto. Segundo o ministro do Interior, o acidente foi causado por "negligência em vários níveis". Ele apontou a responsabilidade do "diretor-geral da Autoridade Marítima da Jordânia, do diretor-geral da empresa que administra e opera os portos de Aqaba" e de outros dois chefes de departamento da empresa. Um total de 95% dos cerca de 2.300 funcionários do porto de Aqaba iniciaram uma greve neste domingo, segundo o líder do sindicato dos trabalhadores do local, Ahmed Amayreh: "Protestam contra a falta de medidas de segurança no porto".