A Ucrânia acusou nesta quarta-feira (15) a Rússia de querer "expandir" o conflito para outras partes, após o incidente no Mar Negro entre caças russos e um drone americano.
"O incidente com o drone americano MQ-9 Reaper provocado pela Rússia no Mar Negro é um sinal de Vladimir Putin de que está disposto a expandir a zona de conflito e envolver outras partes", afirmou no Twitter o secretário do Conselho de Segurança ucraniano, Oleksii Danilov.
Ontem (14), os EUA acusaram a Rússia de usar caças para derrubar um drone americano que sobrevoava o mar Negro.
Segundo informações das autoridades norte-americanas, a aeronave russa despejou combustível na frente do para danificar sua hélice do equipamento.
O drone realizava um exercício em águas internacionais quando teria sido localizado e danificado por dois caças russos SU-27 Flanker.
Moscou nega essa acusação, embora reconheça que dois de seus caças interceptaram um drone americano detectado "na área da península da Crimeia", península ucraniana anexada pela Rússia em 2014. Segundo Moscou, esse drone avançava "na direção" da fronteira russa.
O governo americano decidiu convocar o embaixador russo depois do incidente, informou o Departamento de Estado. A medida é uma forma de protesto contra o ocorrido, disse o porta-voz da pasta, Ned Price.
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O drone Reaper MQ-9, também conhecido como Predator B, tem capacidade de combate, mas foi projetado para tarefas de vigilância prolongada.
O equipamento militar pode atingir uma velocidade máxima de 480 km/h, mede 11 m e pesa cerca de 2 toneladas. A sua autonomia durante uma missão de espionagem pode chegar a 30 horas.
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O drone Reaper MQ-9 tem capacidade de combate, mas foi projetado para tarefas de vigilância prolongada. Este é o dispositivo que os Estados Unidos afirmam ter caído nesta terça-feira (14) no mar Negro depois que um caça russo o atingiu, fazendo com que perdesse o controle