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Bebê de argentina assassinada em BH deixa hospital depois de três meses

Segundo os médicos, Mateus Santiago teve melhora acima do esperado e poderá ter vida normal

Minas Gerais|Márcia Costanti, do R7 MG

Um misto de emoção e ansiedade define o sentimento da argentina Sílvia Perotti ao sair nesta tarde de sexta-feira (17) com o neto, Mateus Santiago, do Hospital Júlia Kubitschek, em Belo Horizonte após três meses de internação. O menino sobreviveu a uma tragédia familiar: grávida de sete meses, a mãe dele, Maria Sivina Perotti foi morta com dois tiros na cabeça e depois jogada de um carro em movimento no dia 10 de fevereiro deste ano. O principal suspeito é o marido dela e pai de Mateus, José Antônio Mendes de Jesus, que atualmente está em liberdade.

Sílvia, avó materna da criança, veio da Argentina para acompanhar as investigações sobre a morte da filha e a melhoria de Mateus. Diariamente, ela esteve na UTI Neonatal do hospital e segurou o neto no colo, um método utilizado pelos médicos no tratamento de prematuros, conhecido como "canguru". Sem conter as lágrimas, ela comemorou a chegada do dia de levar a criança para casa.

— É uma emoção muito grande, eu dou graças a Deus de ele poder sair daqui. O quarto dele já está pronto!

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Mesmo assim, ela está atenta à saúde do menino, que ainda vai precisar de acompanhamento médico durante algum tempo, procedimento normal na evolução das crianças prematuras. Os planos de voltar para Argentina estão adiados por enquanto.

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— Eu vou ficar aqui porque ele precisa ser tratado pelos médicos até ficar maior. Mas quando ele estiver melhor de saúde e eu tiver a guarda permanente, vou levar ele comigo [para Argentina].

Vida normal

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O coordenador da UTI neonatal do Hospital Júlia Kubitschek, Bruno Morais Damião, afirma que o menino teve "uma recuperação muito boa", indo além do esperado pela equipe médica. Segundo ele, Mateus deixa o hospital pesando cerca de 3kg, respirando sozinho e mamando. O médico ressalta que ele deverá fazer acompanhamento em várias especialidades, mas está em "boas condições para ir para casa".

— Várias crianças com o mesmo quadro evoluem bem e se desenvolvem sem problemas. Ele tem toda chance de ter uma vida normal.

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