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MPF deve abrir mais 2 denúncias por rompimento em Brumadinho

São avaliados crimes de falsificação de documento e destruição de patrimônio, revelou procurador durante a Live RecordTV Minas

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Barragem rompeu no dia 25 de janeiro de 2019
Barragem rompeu no dia 25 de janeiro de 2019 Barragem rompeu no dia 25 de janeiro de 2019

Passados dois anos e oito meses do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, o MPF (Ministério Público Federal) avalia oferecer mais duas denúncias contra os possíveis responsáveis pela tragédia que matou 270 pessoas.

A informação foi confirmada por Carlos Bruno Ferreira, procurador da República e coordenador da força-tarefa que acompanha o caso, durante entrevista à Live RecordTV Minas, nesta quinta-feira (7).

Sem citar nomes dos possíveis alvos, o membro do MPF explica que são avaliadas as práticas de falsificação de documento federal e de destruição de patrimônio histórico e arqueológico. Juntas, as penas podem chegar a nove anos de prisão.

O primeiro delito estaria relacionado a documentação supostamente burlada para forjar a falsa segurança da barragem. Já o segundo se refere à área varrida pela lama de rejeitos.

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Para seguir com a ação, o órgão deve se basear em um estudo feito pela Universidade Politécnica da Catalunha, na Espanha, a pedido da procuradoria. O documento divulgado nesta semana confirma que uma perfuração feita para instalar um sistema de monitoramento na barragem pode ter provocado o colapso.

Ferreira também destaca que o material poderá contribuir para o processo já movido pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), que pediu a condenação da Vale, da Tüv Süd — empresa responsável por atestar a segurança da barragem — e de 16 pessoas por homicídio duplamente qualificado por cada uma das 270 mortes.

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"Chegamos à conclusão de fortalecer a denúncia do Ministério Público Estadual, que é muito boa e séria, que ataca os principais crimes que ocorreram neste caso. Além disso, também estamos apoiando a investigação que ocorre em Munique, na Alemanha, que investiga a Tüv Süd."

Live RecordTV Minas

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Durante a entrevista, o procurador Carlos Bruno Ferreira também comentou os processos referentes ao rompimento de Mariana, ocorrido em 2015, e os reflexos dessas tragédias na vida da população. A Live RecordTV Minas é transmitida pelo canal da emissora no YouTube, às quintas-feiras.

Confira a íntegra da entrevista com o procurador Carlos Bruno Ferreira:

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