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Operação da PF prende suspeitos de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em 7 estados

Envolvidos também são acusados de ser milícia armada; uma das cidades onde mandados foram cumpridos foi Uberlândia (MG)

Minas Gerais|Lucas Eugênio*, Do R7

Fortuna foi usada para compra de veículos
Fortuna foi usada para compra de veículos Fortuna foi usada para compra de veículos

A Polícia Federal cumpriu 110 mandados de prisão contra suspeitos de tráfico de drogas, milícia armada e lavagem de dinheiro na manhã desta terça-feira (8). A operação, denominada After, teve base em Uberlândia, cidade mineira que fica a 543 quilômetros de Belo Horizonte, e também cumpriu mandados em Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Pará, Tocantins e Roraima.

A corporação também cumpriu 136 mandados de busca e apreensão. “Os grupos criminosos foram identificados a partir do rastreamento das atividades de célula criminosa localizada na região do Triângulo Mineiro, especializada na lavagem de dinheiro para diversos criminosos localizados em várias unidades da federação”, informou a Polícia Federal.

Ainda segundo a corporação, os suspeitos forneciam grandes quantidades de drogas a outros traficantes, principalmente cocaína. O grupo atuava principalmente no Triângulo Mineiro.

Os integrantes da milícia atuavam na baixada fluminense, no Rio de Janeiro, com serviços clandestinos de “segurança armada” para o transporte de cargas de empresas da região e venda de armas, principalmente fuzis. Entre os suspeitos estavam servidores públicos da Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro.

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A organização criminosa utilizava várias contas bancárias no nome de “laranjas” e de pessoas inexistentes, para dificultar o trabalho dos órgãos de fiscalização. Durante a investigação, a Polícia Federal descobriu que o grupo movimentou mais de R$ 1 bilhão. O dinheiro foi usado para comprar fazendas, casas, apartamentos, embarcações e veículos de luxo.

As contas bancárias utilizadas no esquema e o patrimônio identificado foram bloqueados por determinação judicial. A operação é um desdobramento de outra ação da Polícia Federal, realizada em outubro de 2021, “quando foram cumpridos 236 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão, além do sequestro milionário de bens”, segundo a corporação.

*Estagiário sob supervisão de Ana Gomes

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