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PBH afasta dois guardas envolvidos em confusão com professores

Município disse que decisão faz parte do processo de investigação; condutas individuais e imagens da briga estão sendo analisadas

Minas Gerais|Vinícius Rangel, da Record TV Minas

A Prefeitura de Belo Horizonte afastou, nesta quarta-feira (20), dois guardas municipais envolvidos na confusão com os professores na última sexta-feira (25).

Segundo a PBH, “o afastamento das funções operacionais considera a conduta individualizada na análise das imagens obtidas, que fazem parte do processo apuratório. Neste sentido, preliminarmente foram afastados dois servidores (do sexo masculino) até o momento.”

Entenda a o caso

Na última sexta-feira (25), professores da rede municipal protestavam na porta da Prefeitura de Belo Horizonte. O ato acontecia durante o pronunciamento de Alexandre Kalil, que anunciava a reúncia ao cargo.

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Segundo representantes do sindicato da categoria, a confusão começou quando guardas municipais tentaram dispensar os manifestantes do movimento. Em certo momento, o professor Wanderson Rocha, foi atingido com golpes de cassetete. Uma bomba estourou no local durante as agressões. O professor foi encaminhado desacordado ao Hospital João XXIII, com um ferimento na cabeça.

Por meio de nota, a Guarda Civil de Belo Horizonte disse que, após os manifestantes invadirem um perímetro de segurança estabelecido, a instituição interviu e uma pessoa ficou ferida. Ainda segundo o órgão, a ocorrência será finalizada na Delegacia de Polícia Civil e todos os encaminhamentos cabíveis serão adotados.

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Educação em greve

A Prefeitura de Belo Horizonte apresentou o índice de reajuste de 11% para todo o funcionalismo, pagos em duas parcelas de 5% em agosto/22 e 6,77% em janeiro/23. A categoria considera que, com o reajuste de 33% no Piso Nacional da Educação em 2022, a recomposição inflacionária proposta será insuficiente para garantir o cumprimento da Lei do Piso.

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A solução proposta pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) e a secretária de Educação Ângela Dalben foi a eliminação destes primeiros sete níveis e o reenquadramento dos trabalhadores no nível 8, achatando a carreira da Educação.

Em nota, a Sind-Rede afirmou que, caso essa tendência continue, em no máximo 10 anos a Carreira da Educação simplesmente deixará de existir. Segundo as projeções do sindicato, até 2024, o piso alcançará o nível 13 da carreira; em cinco anos, o piso alcança o nível 17 e em dez anos, chegará ao último nível (26). Desta forma, todos os professores, da educação infantil ao ensino fundamental, receberão o piso salarial, independente do tempo de serviço e da sua qualificação.

O Sindicato entende que o piso deve ser um instrumento para valorização da carreira do Magistério, por isso reivindica que o seu reajuste deve incidir sobre todos os níveis da carreira.

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