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PF pede perícia em celulares de suspeitos de tráfico em helicóptero de deputado

GPS podem ajudar polícia a desvendar rota de 445 kg de cocaína

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7

Aeronave pertence ao deputado Gustavo Perrella, que nega envolvimento com o transporte
Aeronave pertence ao deputado Gustavo Perrella, que nega envolvimento com o transporte Aeronave pertence ao deputado Gustavo Perrella, que nega envolvimento com o transporte

Até o fim da próxima semana, a Polícia Federal espera receber o resultado da perícia dos onze celulares e dois aparelhos de GPS de navegação aérea apreendidos com os quatro homens presos com 445 kg em um helicóptero em Afonso Cláudio (ES).

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O dono da aeronave, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD), negou em depoimento à PF na quinta-feira (28) que soubesse do carregamento de drogas. O piloto, Rogério Antunes, era funcionário de confiança do parlamentar e ocupava cargo na Assembleia Legislativa.

Segundo o delegado Leonardo Damasceno, somente após a perícia será possível determinar a origem do carregamento de cocaína.

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— É uma prova difícil de ser coltada. É crucial receber os dados da perícia o quanto antes para conhecer a origem. Por isso, pedi urgência nessa análise.

Uma acareação entre o piloto e o co-piloto, Alexandre Júnior, não está descartada. Por meio dos advogados, Rogério afirma que pensava carregar insumos agrícolas. Alexandre diz que foi contratado para transportar produtos paraguaios.

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— São claras essas divergências, mas estamos estudando primeiro as provas. Acredito que isso seja mais importante que uma acareação nesse momento.

Plano de voo

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A aeronave foi carregada no Campo de Marte (SP) e seguiu para Divinópolis, no centro-oeste mineiro, antes de seguir para a fazenda no Espírito Santo. Segundo o delegado, havia um plano de voo somente para o primeiro trecho. Ainda de acordo com o policial, a droga é avaliada em R$ 10 milhões. Fracionada, poderia render até R$ 50 milhões à quadrilha. Ao converter a prisão em flagrante em preventiva, o juiz Jorge Orrevan destacou que a propriedade foi comprada "exclusivamente para a finalidade do cometimento do ilícito por R$ 500 mil".

O advogado de Alexandre, Marco Antônio Gomes, diz que o cliente é réu primário, está muito assustado e chora frequentemente na prisão. O defensor de Rogério Antunes não atendeu às ligações.

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