O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), assinou, nesta terça-feira (29), o projeto de lei que prevê que o município financie a gratuidade tarifária na capital mineira e, assim, viabilize a redução da passagem de R$ 4,50 para R$ 4,30. Esse foi o primeiro ato do político como chefe da cidade após a posse oficial. Segundo Noman, o texto original passou por algumas modificações, entre elas, a inclusão do transporte suplementar e explicações que haviam sido solicitadas pela Câmara Municipal. "Espero que a Câmara possa estudar, melhorar o que for preciso, aprovar e votar rapidamente. Se demorarmos muito para encontrar uma solução, teremos que aumentar a tarifa para um valor muito alto ou o sistema vai parar", explicou. Em entrevista coletiva após a posse, Noman ainda ressaltou que os responsáveis pela BHTrans irão, nesta quarta-feira (30), analisar as modificações e aplicá-las dentro de um novo modelo de gestão do transporte coletivo. Na última sexta-feira (25), a presidente da Casa, vereadora Nely Aquino (Podemos), devolveu a proposta pela segunda vez à prefeitura após alegar falta de clareza no documento. A proposta foi devolvida pela primeira vez no início de março. Segundo a Câmara, o motivo da devolução foi o mesmo: a falta de clareza e a ambiguidade do projeto. Na época, o até então prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), criticou a presidente da Casa e a acusou de tentar se promover enquanto estaria tentando concorrer ao cargo de vice-governadora. Agora, o documento foi reencaminhado à Câmara Municipal e cabe aos vereadores aprovarem a proposta.