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Compartilhamento de provas com STF pode abreviar CPMI do 8/1

Presidente da comissão, Arthur Maia, pedirá audiência a Alexandre de Moraes. Supremo está quatro meses à frente na investigação

Christina Lemos|Do R7

Arthur Maia: ida ao Supremo pode abreviar trabalhos da CPMI
Arthur Maia: ida ao Supremo pode abreviar trabalhos da CPMI Arthur Maia: ida ao Supremo pode abreviar trabalhos da CPMI

O possível compartilhamento de informações da investigação sobre os atos de 8 de janeiro entre o Supremo Tribunal Federal e a CPMI que apura o caso será uma das primeiras iniciativas dos parlamentares da comissão e terá o efeito de abreviar os trabalhos, que têm prazo regimental de 180 dias, de acordo com integrantes ouvidos pelo blog. O presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), declarou que pedirá audiência ao ministro Alexandre de Moraes, titular do inquérito no Supremo Tribunal Federal.

O STF apura o caso há mais de quatro meses e já avança para a etapa de identificação e delimitação das responsabilidades de financiadores das atividades que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes, no movimento que tinha como palavras de ordem a intervenção militar e a deposição do presidente eleito Lula da Silva. A possibilidade e a amplitude do compartilhamento de informações entre a Suprema Corte e a CPMI ainda são incertas.

Fontes ouvidas pelo blog relatam dificuldades até materiais e logísticas para isso, dado o gigantismo do volume de informações recolhidas pelos investigadores. No entanto, membros da CPMI reputam como “fulminantes” as revelações contidas nessas apurações, uma vez que elas “traçam o caminho” que levou aos atos, inclusive delimitando a ação de grupos empresariais e a participação de militares.

Em outras situações de investigação parlamentar, houve a transferência de dados sigilosos entre autoridades financeiras e judiciais para a cúpula da CPI. As informações protegidas por sigilo deram origem a uma “sala-cofre”, no subsolo do Senado, à qual somente tinham acesso integrantes e servidores da comissão de inquérito, mediante autorização formal do presidente do colegiado.

A CPMI do 8 de Janeiro também deve requisitar dados e apurações da comissão de inquérito sobre o tema que ocorre no âmbito da Câmara Distrital do DF. O compartilhamento será alvo de requerimentos encaminhados ao comando da apuração no Congresso.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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