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Covid-19: RJ tem menor número de internações desde abril de 2020

Entre 11 a 17 de julho, foram registrados 363 óbitos. Comparado a abril de 2020, número representa queda de 81,88% nas mortes

Rio de Janeiro|Rafael Nascimento, do R7 *

Primeiro onda chegou ultrapassar dois
mil óbitos
Primeiro onda chegou ultrapassar dois mil óbitos Primeiro onda chegou ultrapassar dois mil óbitos

O Estado do Rio de Janeiro registrou o menor número de internações por covid-19 desde abril do ano passado, quando as hospitalizações registraram aumento significativo em função da doença.

Levantamento da SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontou que a 28ª semana epidemiológica (11 a 17 de julho de 2021) teve 906 hospitalizações por covid-19. Em 2020, na 15ª semana epidemiológica (05 a 11 de abril), foram registradas 1.364 internações.

“Alcançamos na última semana a marca de 10 milhões de doses de vacina contra covid-19 aplicadas no Estado. Isto representa cerca 40% da população com 18 anos ou mais com o esquema vacinal completo. Estamos avançando na vacinação e o resultado disso é a queda nas internações, casos graves e óbitos por covid-19”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.

A redução de óbitos por covid-19, entre os meses de junho e julho deste ano, foi de 57,34%. O levantamento levou em consideração as semanas epidemiológicas 23 e 28 (06/06/21 a 17/07/21). No pico da primeira onda da pandemia, em maio do ano passado, o Estado do Rio de Janeiro registrou 2.004 óbitos na 19ª semana epidemiológica (03 e 09 de maio de 2020). Já na 28ª semana deste ano (11 a 17 de julho), foram registrados 363 óbitos, menor número desde abril de 2020. Comparando os dados, verifica-se uma queda de 81,88% nos óbitos por covid-19.

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A SES ressalta que muitos casos são notificados após a data do óbito, por esta razão a análise das informações deve ser realizada pela data de ocorrência da morte e não pela data de notificação ou confirmação.

“A análise dos dados em saúde precisa levar em consideração o calendário epidemiológico. Muitas vezes, existe represamento de informações por parte dos municípios, que vão atualizando esses dados aos poucos. Para se chegar a um número fidedigno, a comparação deve seguir os critérios de avaliação dos órgãos competentes de saúde, como a SES, o Ministério da Saúde e as secretarias municipais”, explica Luciane Velasque, coordenadora de Informações e Saúde da SES.

*Estagiário do R7 sob supervisão de PH Rosa

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