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'Eu estou em segurança. Você não', disse cônsul acusado de matar marido no Rio a testemunha

Foragido da Justiça, Uwe Herbert Hahn ameaçou divulgar informações sobre amigo da vítima; ele será investigado por coação

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Anabel Reis, da Record TV Rio

Uwe é foragido da Justiça brasileira
Uwe é foragido da Justiça brasileira Uwe é foragido da Justiça brasileira

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai investigar o cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, acusado de ter matado o marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, por coação de testemunhas. Na terça-feira (30), foram divulgadas mensagens nas quais o foragido intimida um amigo da vítima.

Na conversa, Uwe diz a uma testemunha-chave do caso que ela não está em segurança. O alemão ameaça divulgar informações sobre o homem à polícia e nega ter assassinado o marido.

Veja o teor de parte das mensagens: 

Uwe: Eu estou em segurança. Você não. E você conhece a polícia. Eles vão adorar a verdade sobre você e os outros. A delegada vai publicar tudo, mesmo sem provas.

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Testemunha: Eu não preciso estar em segurança, nem fugir do país, ao contrário de você. Você é um assassino, matou meu amigo e vai pagar por isso.

Uwe: Eu não matei ninguém e fui solto por um juiz. Você vende drogas e pegou dinheiro do meu marido.

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Testemunha: Você é procurado pela Interpol, ontem foi condenado a retornar à prisão. Eu não vendo droga alguma, diferentemente de você. Você matou seu marido e sabe disso. Era Walter que sempre me ajudava e que se escondia de você. Era submisso e aterrorizado por você.

Imagens de câmeras de segurança do prédio onde o crime aconteceu, em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, mostram Walter saindo para passear com o cachorro na manhã do dia 5 de agosto. Ele apresenta dificuldades para andar e retorna logo depois.

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No dia seguinte (6), o belga foi encontrado morto e o cônsul foi preso em flagrante pela morte. Uwe foi solto no último sábado (27), por uma decisão da 2ª Câmara Criminal do Rio, que alegou ter expirado o prazo para que o Ministério Público estadual oferecesse denúncia contra o estrangeiro.

O cônsul embarcou para a Alemanha no domingo (28). Logo depois, o MP-RJ o denunciou pelo homicídio triplamente qualificado de Walter e solicitou sua prisão, que foi aceita pela Justiça na segunda (29). A 4ª Vara Criminal da Capital também determinou a inclusão do foragido na lista de procurados pela Interpol.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Fabíola Glenia 

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