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Justiça determina nova prisão e inclusão de cônsul acusado de matar marido na lista da Interpol

Uwe Herbert Hahn foi solto no último sábado (27) por decisão de desembargadora e embarcou para a Alemanha logo depois

Rio de Janeiro|Victor Tozo*, do R7

Uwe, à direita, é acusado de ter matado seu companheiro, Walter (à esquerda)
Uwe, à direita, é acusado de ter matado seu companheiro, Walter (à esquerda) Uwe, à direita, é acusado de ter matado seu companheiro, Walter (à esquerda)

A Justiça determinou, mais uma vez, a prisão do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, acusado de matar o marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, dois dias após ter sua liberdade concedida pela 2ª Câmara Criminal do Rio. A nova decisão também requer a inclusão de Uwe, que embarcou para a Alemanha após ser solto, na lista de procurados pela Interpol.

Uwe, que havia sido preso em flagrante no último dia 6, agora teve decretada a prisão preventiva. O juiz Gustavo Kalil, da 4ª Vara Criminal da Capital, aceitou a denúncia oferecida pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), nesta segunda-feira (29). O magistrado destacou que o crime ocorreu recentemente e foi cometido por motivo torpe e meio cruel.

A 1ª Promotoria de Justiça denunciou o alemão por homicídio qualificado. No requerimento de prisão, o MP destacou que não houve perda do prazo processual para apresentação do documento.

Segundo a acusação, no dia 5 de agosto, Uwe espancou Walter e lhe causou lesões que o levaram à morte. O alemão teria provocado intenso sofrimento ao marido e teria cometido o crime por sentimento de posse.

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Para o MP, o belga era subjugado financeira e psicologicamente. O cônsul não admitia que Walter tivesse independência ou mantivesse relações de amizade com outras pessoas. Ainda de acordo com a denúncia, a vítima foi assassinada sem possibilidade de defesa por estar sob efeitos de bebidas alcoólicas e de remédios para ansiedade.

No sábado (27), a desembargadora Rosa Helena Guito, da 2ª Câmara Criminal, aceitou um pedido de habeas corpus feito pela defesa do alemão e relaxou a prisão. A magistrada considerou que o MP esgotou o prazo para oferecimento da denúncia, que é de dez dias após a detenção.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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