A DH (Divisão de Homicídios da Capital) recolheu as armas dos PMs envolvidos na ação que terminou com a morte de dois jovens na Pavuna, zona norte do Rio, no fim da tarde de quinta-feira (29). De acordo com o coronel Marcos Netto, comandante do Batalhão de Irajá (41º BPM), o sargento que assumiu ter atirado nas vítimas após confundir um macaco hidráulico com uma arma vai ser afastado das ruas e das "ações rotineiras" enquanto durarem as investigações. Netto também afirmou que o militar deve passar por acompanhamento psicólogico para identificar quais foram as motivações. As famílias dos jovens também devem receber assistência, segundo o coronel. Na quinta, a Polícia Militar do Rio informou que o sargento reconheceu que houve um "erro de avaliação" dele. O policial se apresentou na delegacia da Pavuna (39º DP), onde confessou o ato. Após a morte de Jorge Lucas Martins e Thiago Guimarães, um ônibus da linha 372 foi atacado. Parentes de Jorge Lucas afirmaram ao R7 que o crime foi cometido por policiais militares. Segundo a família, a Divisão de Homicídios chegou ao local por volta das 19h40 para realizar a perícia. Em nota, a PM informou que duas pessoas foram baleadas durante patrulhamento do batalhão de Irajá (41º BPM). Segundo a PM, o comando do batalhão entrou em contato com as famílias das vítimas prestando solidariedade e apoio. O caso teria acontecido quando os dois jovens estavam indo ajudar um vizinho que teve um problema no carro. Eles estavam voltando de uma oficina mecânica, onde pegaram o macaco, quando foram baleados. Thiago, que conduzia a moto, teria perdido o controle do veículo e batido em um muro. De acordo com a Polícia Civil, os PMs envolvidos na ação e os familiares das vítimas foram ouvidos. Câmeras da viatura foram requisitadas e as armas apreendidas e enviadas para a perícia.Veja reportagem: