A aeronave Cessna 560XL PR-AFA. em que viajava Eduardo Campos, teve problemas técnicos no dia 16 de junho no aeroporto de Londrina, informou nesta quinta-feira (14) a Infraero. Na época, a decolagem foi cancelada. A estatal não soube informar quais foram esses problemas. Segundo a empresa, o jato só partiu no dia seguinte, 17 de junho, rumo a Jundiaí. Leia mais notícias de São Paulo O Comando da Aeronáutica informou que a caixa-preta da aeronave, que caiu em Santos (SP) matando o candidato e outra seis pessoas, será periciada em Brasília. O equipamento chegou a capital à meia-noite e foi encaminhado Labdata (Laboratório de Leitura e Análise de Dados de Gravadores de Voo) do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). O processo de desmontagem para o acesso à memória interna e avaliação das condições de leitura dos dados foi iniciada, segundo a Aeronáutica. Ainda de acordo com o Comando da Aeronáutica, os demais destroços estão sendo concentrados para avaliação dos investigadores. No decorrer da investigação será definido o destino das peças para análises e pesquisas. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as causas do acidente. Pelo menos 11 peritos de Brasília foram para Santos na quarta-feira (13).O acidente A aeronave saiu do Rio de Janeiro e pousaria na base aérea de Santos, no litoral paulista, mas, por causa do mau tempo, o piloto arremeteu. Pouco depois, o avião caiu. O acidente aconteceu por volta das 10h da quarta-feira (13). Todos os sete ocupantes do Cessna morreram. Dentro do avião estavam Eduardo Campos, de 49 anos, candidato à presidência pelo PSB; Pedro Almeida Valadares Neto, de 48 anos, assessor direto de Campos; Carlos Augusto Leal Filho, o Percol, assessor de imprensa da campanha; o fotógrafo Alexandre da Silva e o cinegrafista Marcelo Lira, que acompanhavam o candidato nos compromissos de campanha, além dos pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins. Outras 11 pessoas ficaram feridas, entre elas um bebê de um ano e nove meses.