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Deficiente visual que caiu em trilhos do Metrô de SP: 'espero que não aconteça com mais ninguém'

Magda Paiva acusa o Metrô de não contratar funcionários o suficiente para ajudar os deficientes a circularem pelas estações

São Paulo|Julia Girão, Do R7*

Magda Paiva, deficiente visual que caiu nos trilhos da estação Trianon Masp
Magda Paiva, deficiente visual que caiu nos trilhos da estação Trianon Masp Magda Paiva, deficiente visual que caiu nos trilhos da estação Trianon Masp

Magda Paiva, de 45 anos, deficiente visual que caiu nos trilhos do metrô na estação Trianon Masp, na avenida Paulista, na manhã de quinta-feira (1°), afirmou ao R7 que ainda está tentando passou por uma situação assustadora e que espera que cuidados sejam tomados para que outros passageiros não passem pela mesma situação. “O que eu espero agora é que o que aconteceu comigo não aconteça com mais ninguém”, diz.

Ela afirma que a responsabilidade pelo acidente é do Metrô de São Paulo. “A ajuda dos funcionários é muito preciosa e eles ajudam bem. A culpa é do Metrô, que não contrata gente o suficiente. A demanda é muito maior que a oferta”, diz a assessora parlamentar.

Magda conta que estava indo para o serviço, como faz diariamente, pois ela trabalha na avenida Paulista. Como tantos outros dias, ela estava circulando pela estação sozinha. Segundo os protocolos da Companhia do Metropolitano de São Paulo, pessoas com deficiência visual não podem se deslocar sozinhas entre o embarque e o desembarque nas estações.

Segundo a vítima, ela só se deu conta que tinha caído quando os outros passageiros a avisaram para deitar, pois o trem já estava para passar. “Eu deitei, porque o pessoal começou a falar. Graças a Deus, eu não entrei em choque e fiz o que tinha que fazer”, afirmou ao R7.

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Após o trem parar, com ela embaixo dos trilhos, os funcionários que a socorreram pediram para Magda não se mexer, pois ainda era necessário desligar a parte elétrica para que assim ela não tomasse nenhum choque.

A mulher afirmou que não se feriu gravemente, mas ficou 24 horas em observação e fazendo muitos exames no pronto socorro do Hospital das Clínicas, por conta do nível do acidente. “Pelo nível do acidente, me machuquei pouco. Emocionalmente ainda não sei. A ficha ainda não caiu”, diz. 

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Em nota, o Metrô informou que o caso será apurado e, "se tiver havido falta de atendimento à mulher, os responsáveis serão punidos".

*Estagiária do R7, sob supervisão de Márcio Pinho

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