O Ministério Público de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (23) que criou uma força-tarefa para investigar a Prevent Senior, no âmbito das revelações feitas por documentos encaminhados à CPI da Covid que apontam diversos crimes da empresa de saúde no tratamento de seus pacientes durante a pandemia.
"O procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, determinou atenção total à investigação", informou o Ministério Público, em nota. A empresa nega as acusações e acusa ex-funcionários de roubar e adulterar dados de pacientes para "fabricar" denúncias contra a empresa.
O inquérito investigará se a Prevent Senior deu remédios sem eficácia comprovada contra covid-19 em pacientes morreram e se este ato configura o crime de homicídio. Os promotores designados para a tarefa são Everton Zanella, Fernando Pereira, Nelson dos Santos Pereira Júnior e Neudival Mascarenhas Filho.
Eles vão trabalhar compartilhando informações com o promotor Rodolfo Bruno Palazzi, que já cuida de um inquérito policial sobre o caso que tramita no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Os promotores também vão receber e analisar os documentos da CPI da Covid, instalada no Senado para investigar o enfrentamento da pandemia pelo governo Bolsonaro.