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Internados na UTI, bombeiros queimados em combate a incêndio em prédio vão passar por cirurgia

Soldados, de 22 e 33 anos, há nove dias se recuperam das queimaduras de segundo grau, e ainda não há previsão de alta

São Paulo|Joyce Ribeiro, do R7

Bombeiros queimados em combate a incêndio em prédio ainda estão internados na UTI
Bombeiros queimados em combate a incêndio em prédio ainda estão internados na UTI Bombeiros queimados em combate a incêndio em prédio ainda estão internados na UTI

Os soldados do 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros que ficaram queimados durante o combate ao incêndio em um prédio comercial na região da rua 25 de Março, na capital paulista, permanecem internados no Hospital Municipal do Tatuapé nove dias depois do início do fogo. A informação foi confirmada pelo vereador Marcos Palumbo (PP), ex-major da corporação. 

Segundo o parlamentar, Felipe Santiago Marcelino, de 22 anos, e Helliton Rocha Silva do Nascimento, de 33 anos, estão na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e reagem ao tratamento. A medicação já foi trocada, mas eles devem passar por procedimentos cirúrgicos "menores e dolorosos". A dupla é bem assistida por profissionais especializados em queimaduras.

Aos poucos, a rotina é retomada na região de um dos maiores centros de comércio popular de São Paulo. Agora cerca de 6% das lojas permanecem com as portas fechadas devido às interdições para demolição do Edifício Comércio e Indústria, na rua Comendador Abdo Schahin, segundo Claudia Urias, diretora-executiva da Univinco (União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências). 

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O comércio do prédio número 78 da rua Abdo Schahin e o do número 94, atingidos no telhado pelo fogo, estão interditados. O restante funciona normalmente, segundo a associação.

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Somente na rua Abdo Schahin, são 300 lojas. Elas foram liberadas, com exceção do prédio incendiado, das lojas de rua que ficam abaixo do edifício e das localizadas na lateral, o que representa cerca de 30% dos estabelecimentos da via.

Na sexta-feira (15), houve um protesto de comerciantes na região para que pudessem retirar as mercadorias das lojas fechadas. Segundo a Univinco, eles já estão cientes de que o processo será, primeiro, de perícia e, então, vai ser definido um cronograma para a retirada.

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Demolição

As obras para a demolição do prédio devem durar cerca de seis meses, de acordo com a prefeitura. Os trabalhos vão começar pelos andares superiores.

O incêndio no local começou no domingo (10) e só foi contido na quarta-feira (13), após mais de 60 horas de trabalho do Corpo de Bombeiros. As chamas comprometeram a estrutura do edifício e se alastraram por outros três empreendimentos.

A empresa contratada para a demolição foi a G20 Gerenciamento e Obras. O serviço teve início às 8h do sábado (16), com as equipes colocando tapumes no entorno do prédio para o isolamento da área. Os profissionais afirmaram que não há mais risco de desabamento.

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