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'Difícil ver outra família passar por isso', lamenta mãe de bebê morto após ser esquecido em van

Kaliane perdeu o filho, Apollo Gabriel, de 2 anos, no dia 14 de novembro; outra criança morreu da mesma forma nesta semana

São Paulo|Gabrielle Pedro, do R7


À esq., Kaliane Rorigues e o filho Apollo; e, à dir., João Alisson Menon
À esq., Kaliane Rorigues e o filho Apollo; e, à dir., João Alisson Menon

Um mês após enterrar o filho, Apollo Gabriel Rodrigues, de 2 anos, a mãe do garoto, Kaliane Rodrigues, lamentou ver o crime se repetir nesta semana.

Na última segunda-feira (18), João Alisson Placido Menon, de 4 anos, também morreu após ser esquecido em uma van escolar.

"Não está sendo nada fácil lidar com a morte do meu filho, mas ontem, assim que soube desse novo caso, eu fiquei ainda pior. Tudo aconteceu da mesma forma que foi com o meu Apollo, e é muito difícil ver outra família passando pelo que eu passei", lamenta.

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Kaliane diz que pensa em entrar em contato com os pais de João Alisson para confortá-los.


"Eu sei exatamente a dor que eles devem estar sentindo. A gente entrega nossos filhos com a maior confiança do mundo, achando que eles estão seguros, mas aí acontece isso. Desejo muita força para eles, assim como eu também preciso."

Ela afirma não ter nenhum ânimo para celebrar o final de ano.

"É muito difícil perder um filho desta forma. O Natal está chegando, e para mim nada mais faz sentido. Eu tenho outras duas filhas, mas não tenho vontade nenhuma de comemorar sem meu Apollo aqui", diz.

No caso de João Alisson, a motorista da van, Luciana Feliciano, de 52 anos, responde ao processo de homicídio culposo — quando não há intenção de matar — em liberdade.

Já no caso de Apollo, o condutor Flávio Robson Benes, de 45 anos, e a auxiliar, Luciana Coelho Graft, de 44 anos, foram presos em flagrante por homicídio doloso, mas posteriormente o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu liberdade provisória ao casal.

Segundo Kaliane, ela e a mãe, Luzinete Rodrigues, foram procuradas pela defesa de Benes e Luciana durante o enterro de Apollo para lamentar o ocorrido.

"Entraram em contato com a gente para oferecer ajuda, mas não respondemos. Tiramos print e mandamos tudo para o nosso advogado. Nada vai trazer nossos filhos de volta, mas essas pessoas [motorista e monitora de van] precisam se responsabilizar. Eu não tenho nada contra eles, mas quero que a Justiça seja feita e que eles sejam presos", diz.

Ela acredita que os responsáveis por vans escolares precisam intensificar o controle de chamada dentro dos veículos, além de instalar câmeras de segurança, para que não haja novas vítimas.

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