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MPF abre inquérito para apurar falhas de segurança no aeroporto internacional de Guarulhos (SP)

Tema veio à tona após duas brasileiras serem presas em Frankfurt, na Alemanha, com 40 kg de cocaína em malas que não eram delas

São Paulo|Do R7

Milhares de passageiros transitam pelo aeroporto de Guarulhos todos os dias
Milhares de passageiros transitam pelo aeroporto de Guarulhos todos os dias Milhares de passageiros transitam pelo aeroporto de Guarulhos todos os dias

O MPF (Ministério Público Federal) instaurou nesta terça-feira (11) um inquérito civil para apurar possíveis falhas de segurança no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. O caso veio à tona após duas brasileiras serem presas em Frankfurt, na Alemanha, com duas malas com drogas que não eram delas.

O órgão solicitou informações à Polícia Federal, que liderou as investigações, às empresas áreas Gol Linhas Aéreas e Latam Airlines, à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e à GRU Airport – empresa que administra o aeroporto de Guarulhos.

Além das instituições citadas, o MPF também deseja ouvir a Orbital, que teve empregados do quadro de funcionários envolvidos no esquema de troca de etiquetas de bagagens em Guarulhos.

Para o procurador da República responsável pelo inquérito, Guilherme Göpfert, o caso no aeroporto internacional mais movimentado do país traz insegurança para diferentes seguimentos da sociedade.

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“O reforço na segurança aeroportuária é medida urgente, sob pena de impactar vários segmentos econômicos da sociedade, dado o clima de desconfiança gerado na população diante do gravíssimo fato. Eventual queda do fluxo de viajantes, receosos com a possibilidade de serem injustamente incriminados, fatalmente proporcionaria reflexos negativos em demais atividades econômicas, além de afetar a imagem do país.”

Em nota, o MPF afirmou que “a investigação em curso, além de apurar a possível ocorrência de dano moral sofrido pela coletividade, visa à revisão dos protocolos de segurança no maior aeroporto da América do Sul, para que casos como esse não se repitam”.

O R7 procurou a Anac, a Gol Linhas Aéreas, a GRU Airport, a Latam Airlines, a Orbital e a Polícia Federal para se posicionarem sobre o inquérito civil do MPF, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

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