Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

"Não tenho compromisso com o erro", diz Doria sobre ação da PM

Governador mudou o tom em relação ao caso de Paraisópolis e determinou uma mudança de protocolo da PM após 9 mortes em baile funk

São Paulo|Do R7

Doria diz que "não tem compromisso com o erro" sobre ações da PM em favela
Doria diz que "não tem compromisso com o erro" sobre ações da PM em favela Doria diz que "não tem compromisso com o erro" sobre ações da PM em favela

O governador João Doria (PSDB) repetiu que "não tem compromisso com o erro" ao ser questionado se incorporaria parte das teses discutidas sobre segurança no Congresso do PSDB, em Brasília, no governo de São Paulo, depois das ações da Polícia Militar em Paraisópolis e Heliópolis, na zona sul da capital paulista.

"Todas as teses não só as de segurança estão sendo debatidas aqui que forem objeto de conclusão serão analisadas, sim, pelo governo de São Paulo. Democracia é isso: é saber ouvir, saber permear e saber corrigir também, fazer tudo para acertar", disse Doria. "Em São Paulo, assim como no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul, nós não temos compromisso com o erro. O compromisso é com o acerto."

Leia mais: Doria critica desembargador que barrou reforma da Previdência (SP)

Doria mudou o tom em relação ao caso de Paraisópolis e determinou uma mudança de protocolo da PM nesta sexta-feira (6). Em discurso para uma plateia de empresários do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), o governador chegou a ficar com a voz embargada ao falar da tragédia e disse que, na segunda-feira (16), vai receber representantes da comunidade e familiares das vítimas.

Publicidade

"Nesse momento dramático de Paraisópolis, ao invés de uma atitude impositiva, generalista ou de acusação a um ou outro, não vamos nem acusar a comunidade nem acusar a polícia. Buscamos o diálogo", disse Doria na sexta.

Veja também: Reforço policial marca 1º fim de semana após mortes em baile

Publicidade

Mortes

No último domingo (1º), uma ação da Polícia Militar terminou com a morte de nove jovens pisoteados em um baile funk na comunidade. Na segunda-feira (2), o governador saiu em defesa da corporação e disse que a letalidade não foi provocada pela PM.

No mesmo dia, uma perseguição em Heliópolis terminou com um suspeito morto e tumulto em um pancadão. Três policiais militares envolvidos na ocorrência foram afastados.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.