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Prefeitura de São Paulo defende aumento do valor da multa após greve de ônibus

Decisão determina 80% da frota durante pico e 60% em horário normal. Em caso de descumprimento, multa diária é de R$ 50 mil 

São Paulo|Do R7

Greve de motoristas e cobradores deixa 713 linhas paradas e apenas 487 em operação em SP
Greve de motoristas e cobradores deixa 713 linhas paradas e apenas 487 em operação em SP Greve de motoristas e cobradores deixa 713 linhas paradas e apenas 487 em operação em SP

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou na manhã desta terça-feira (14) à Record TV que vai pedir à Justiça aumento do valor da multa aplicada ao sindicato pela paralisação de ônibus que ocorre na cidade. A greve de motoristas e cobradores já afeta mais de 1,3 milhão de usuários do transporte público. Do total de 1.200 linhas, 713 estão paradas e 487 em operação.

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"Estamos preparando todo o dossiê e vamos levar ao juiz e solicitar o aumento com relação à multa. Estamos lidando com pessoas que descumprem decisões judiciais, e isso é muito ruim", disse Nunes sobre a greve. "Um acordo tem que acontecer nas próximas horas", afirmou ele, ressaltando que a prefeitura não participa das negociações que ocorrem entre o sindicato dos motoristas e o sindicato das empresas que operam as linhas de ônibus. 

Com a paralisação anunciada, o prefeito lembrou que obteve decisão liminar para a manutenção de 80% da frota em operação nos horários de pico e 60% nos demais horários. Em caso de descumprimento, a pena de multa diária é de R$ 50 mil.

Motoristas de ônibus municipais de São Paulo anunciaram a realização de uma greve a partir da zero hora desta terça-feira (14). Inicialmente, o sindicato afirmou que não faria uma paralisação generalizada devido à liminar judicial que garante o funcionamento de 80% da frota nos horários de pico e 60% fora desses horários.

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A prefeitura suspendeu o rodízio na capital paulista até que a situação do transporte público seja normalizada, o que permite que veículos de passeio com placas de final 3 ou 4 circulem livremente.

O prefeito de São Paulo ressaltou que a decisão judicial não foi cumprida. "Nesse momento, temos todo o sistema estrutural, que são as linhas nas principais vias, 100% parado e o sistema local, que faz a ligação entre os bairros, funcionando", disse Nunes. 

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"Estamos notificando a Justiça sobre o descumprimento da decisão judicial já que o transporte público é uma atividade fundamental para as pessoas se locomoverem, é um serviço essencial, e está havendo um descumprimento da decisão judicial."

A prefeitura tomou medidas como a liberação do rodízio e das faixas de ônibus para veículos enquanto a greve ocorre. "Fizemos tantos apelos para que se chegasse a um acordo e agora estamos notificando a Justiça", diz o prefeito. 

"As pessoas não estão conseguindo se locomover, ir ao trabalho, médico. Descumprir uma decisão judicial é algo muito ruim, é importante que ela seja cumprida, estamos falando de um serviço essencial. É irresponsabilidade do sindicato descumprir a decisão judicial."

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