O segundo Dia das Mães da pandemia, celebrado neste domingo (9), será o primeiro com o comércio e serviços não essenciais de portas abertas no estado de São Paulo. Com a prorrogação da fase de transição do Plano SP, restaurantes, shoppings e lojas de rua podem agora funcionar das 6h às 21h. A estimativa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) é que sejam movimentados R$ 12,2 bilhões, um aumento de 47% em relação ao resultado de 2020 (R$ 8,26 bilhões). Nesta sexta-feira (7), o governo de São Paulo anunciou a extensão da fase de transição até o dia 23 de maio. A prorrogação tem algumas mudanças em relação a anterior, entre elas a ampliação em uma hora do horário de fechamento do comércio e restaurantes, passando de 20h para 21h. A taxa máxima de ocupação é de 30%. Os salões de beleza e barbearias também tiveram o horário estendido e podem ficar abertos entre 6h e 21h. Já o toque de recolher agora vai das 21h às 5h da manhã. "Temos que agir com responsabilidade e cautela, realizando uma abertura gradual e segura da nossa economia para evitar qualquer novo pico da pandemia em São Paulo”, afirmou o governador João Doria (PSDB) em coletiva de imprensa. Apesar das flexibilizações, o estado de São Paulo registra quase 3 milhões de casos de covid-19 e 99.406 óbitos pela doença desde o início da pandemia. São mais de 21 mil pacientes internados no estado, sendo 10.060 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 11.260 em enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado é de 78,3% e na Grande São Paulo, de 76,3%. “Nós conseguimos ter uma redução de internações, casos e óbitos. Mantivemos essa desaceleração, o que nos dá o conforto por um lado, mas também a responsabilidade pelo patamar ainda elevado e manter a gestão segura da pandemia”, explicou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. No Dia das Mães do ano passado, 10 de maio, quando o estado de São Paulo completava 47 dias em quarentena, haviam sido registrados 45.444 casos e 3.709 mortes por covid-19.