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Taxa de isolamento em SP é a menor desde o início da quarentena

Dados de monitoramento dos aparelhos de celular dos habitantes do estado mostram que menos de metade se manteve em casa nos últimos dias

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Fila de pessoas em frente a uma agência bancária na região central de São Paulo
Fila de pessoas em frente a uma agência bancária na região central de São Paulo Fila de pessoas em frente a uma agência bancária na região central de São Paulo

Autoridades de saúde do estado de São Paulo estão preocupadas com não cumprimento da recomendação para que a população se mantenha em casa como forma de reduzir a velocide de transmissão do coronavírus

Dados de GPS dos celulares dos paulistas mostram que entre 49% e 50% permaneciam em casa na quarta-feira (9), o menor patamar desde o início da quarentena, no dia 24 de março, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.

Uma parceria feita pelo governo com as quatro operadoras de telefonia (Claro, Oi, TIM e Vivo) permite que as autoridades monitorem em tempo real onde há aglomeração de pessoas em todo o estado.

O distanciamento social já chegou em torno de 60% em São Paulo, mas vem caindo nos últimos dias, o que pode representar um problema, já que todas as medidas, especialmente os cálculos para leitos e equipamentos hospitalares para pacientes com covid-19 foram feitos com base em estimativas de 60% a 70% da mobilidade reduzida.

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Leia também: SP precisa reduzir mobilidade em 70%, afirma presidente do Butantan

O governo também trabalha com o cruzamento de dados de acordo com localidade. Avalia o número de casos e a taxa de isolamento social, para saber se precisará fazer intervenções.

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"Poderemos identificar os locais onde essas pessoas estarão e, onde existir concentração, analisar o percentual de isolamento, ações de orientaçao e advertencia onde o mapeamento apresentar concentração de pessoas", afirmou o governador João Doria nesta quinta-feira (9).

Patrícia Ellen ressaltou que o sistema não permite analisar dados individuais de um usuário, garantindo a privacidade. 

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"Essa informação é trazida de uma forma completamente anonimizada. O governo não tem acesso aos dados individualizados, temos acesso aos dados agrupados, que é suficiente para entender o comportamento em cada cidade, em cada bairro."

Doria voltou a falar que "não tem nenhum sentindo em imaginar qualquer flexibilização" das regras em relação ao fechamento dos comércios e serviços não essenciais em vigor neste momento. 

"Não faz sentido algum analisar relaxamento de medidas quando estamos no pico ascendente, no pior período, no mais grave, no mais trágico e mais triste desta pandemia em São Paulo."

São Paulo tinha, até ontem, 6.708 casos confirmados de covid-19, incluindo 428 mortes. É o estado com maior número de infectados e óbitos desde o início da pandemia. 

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