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Vítima reconhece capacete e dono de moto é preso por morte em Poá

Segundo a Polícia Civil, homem preso é o dono da motocicleta utilizada no crime. caso aconteceu na tarde de domingo (18), em Poá (Grande SP)

São Paulo|Kaique Dalapola, do R7

Suspeitos de matar vendedor em Poá (Grande SP)
Suspeitos de matar vendedor em Poá (Grande SP) Suspeitos de matar vendedor em Poá (Grande SP)

A Polícia Civil prendeu um dos suspeitos de ter participado da morte do vendedor Luis Henrique Camargo da Silva, 26 anos, na tarde do último domingo (18), em Poá (Grande São Paulo). A testemunha não reconheceu o suspeito, mas identificou o capacete e a moto que teriam sido usados no crime.

Os investigadores do Setor de Homicídios da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes também identificaram um segundo suspeito e seguem em busca de um terceiro envolvido no crime.

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De acordo com as investigações, o vendedor estava acompanhado de sua namorada, em uma moto, quando foi abordado em um semáforo. Dois homens chegaram em outra motocicleta, uma Honda CG 125/Fan, e atiraram contra o rosto da vítima. Em seguida, fugiram sentido centro.

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Veja, abaixo, o vídeo dos suspeitos logo atrás da vítima com a namorada:

O único preso é o dono da motocicleta. A polícia afirma que ele não foi reconhecido pela namorada da vítima, mas destaca que ela reconheceu a motocicleta e o capacete que foram apreendidos em poder do suspeito.

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Para a Polícia Civil, ele confirmou ser dono da motocicleta, mas afirmou que não era ele que estava com o veículo no momento do crime. A princípio, o suspeito também negou ser dono do capacete reconhecido pela sobrevivente, e disse que algum desconhecido que deixou em cima da moto. No entanto, de acordo com a polícia, teria voltado atrás na versão depois que outras testemunhas prestaram depoimento.

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O segundo suspeito que a Polícia Civil pediu para Justiça decretar a prisão temporária seria o responsável por pilotar a motocicleta no momento do crime. A polícia chegou à essa informação com base em depoimento de pessoas ouvidas sob sigilo. O outro suspeito, que ainda não foi identificado, seria o garupa.

No pedido da prisão temporário do segundo suspeito, o delegado responsável pelas investigações, Alexandre Batalha, disse que o dono da motocileta — o único preso por enquanto — “apresentou versão mentirosa, dizendo que ‘alguém’ teria utilizado sua motocicleta sem sua permissão”.

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A Polícia Civil ainda pediu para Justiça autorização para apreender materiais considerados “imprescindíveis”, computadores, telefones celulares, além de possivelmente a arma utilizada no crime, em um endereço vinculado ao segundo suspeito, em Itaquaquecetuba (Grande São Paulo).

Além disso, a polícia solicitou autorização judicial para acessar informações nos computadores e celulares possivelmente ligados aos suspeitos investigados.

O pedido foi feito porque, segundo o delegado Batalha, a 5º Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) em um caso “reconheceu a ilegalidade de provas obtidas pela polícia sem autorização judicial a partir de mensagens arquivadas no aplicativo WhatsApp”.

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