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Cólera avança na África, que pode ter o pior ano da doença em uma década, alerta OMS

Somente em janeiro, 26 mil casos e 660 mortes foram registrados em toda a África, informou a agência

Saúde|Do R7

País mais afetado é o Malawi, que já teve mais de 1.200 mortes nos últimos anos
País mais afetado é o Malawi, que já teve mais de 1.200 mortes nos últimos anos

A África está vivendo um aumento exponencial nos casos de cólera, e as taxas atuais de infecção podem exceder o total do ano passado, alertou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quinta-feira (9).

Somente em janeiro, 26 mil casos e 660 mortes foram registrados em toda a África, informou a OMS em comunicado.

Em todo o ano de 2022, cerca de 80 mil casos foram registrados no continente.

"Se a atual tendência de aumento rápido continuar, o número de casos registrados pode ser superado em 2021, o pior ano para o cólera na África em quase uma década", disse a OMS.


A maioria dos novos casos ocorreu no Malawi, que está lutando contra o pior surto de cólera de sua história, com mais de 1.200 mortes registradas.

Os vizinhos do Malawi, Moçambique e Zâmbia, também relataram casos, segundo a OMS, assim como Etiópia, Quênia, Somália, Burundi, Camarões, República Democrática do Congo e Nigéria.

A cólera, que causa diarréia e vômito, é causada por uma bactéria que geralmente é transmitida por meio de alimentos ou água contaminados.

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