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Espera por teste de varíola do macaco supera 5 horas no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo

No país, segundo dados do Ministério da Saúde, há 37 pessoas infectadas pela doença; 23 delas estão na capital paulista

Saúde|Do R7

Hospital Emílio Ribas é a referência para diagnóstico de varíola do macaco no país
Hospital Emílio Ribas é a referência para diagnóstico de varíola do macaco no país Hospital Emílio Ribas é a referência para diagnóstico de varíola do macaco no país

O Instituto Emílio Ribas, hospital de referência para doenças infectocontagiosas no estado de São Paulo e no país, já enfrenta uma escalada de casos suspeitos de varíola do macaco. A espera pelo exame que detecta a doença, causada pelo vírus monkeypox, chega a cinco horas no local, onde foi diagnosticado o primeiro caso do Brasil.

Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, 37 brasileiros estão com a doença, que já tem transmissão comunitária no país. Isso quer dizer que já há pacientes com o vírus sem ter viajado a outros países, como Portugal e Espanha, anteriormente apontados como foco de contaminação.

Nesta quinta-feira (30), a reportagem do R7 conversou com um paciente com sintomas iniciais da doença, que esteve no Emílio Ribas ontem e hoje.

O paciente disse que ouviu dos médicos que já havia uma expectativa de aumento no número de casos suspeitos de varíola do macaco após eventos que reuniram grandes multidões em São Paulo, como a Parada do Orgulho LGBTQIA+, e com a viagem de brasileiros ao exterior durante o feriado de Corpus Christi.

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No Emílio Ribas, de acordo com o relato do paciente, o movimento estava tranquilo nesta quarta-feira (29), mas, nesta quinta-feira, duas salas estavam permanentemente ocupadas com pacientes com suspeita de Covid-19 e varíola do macaco. Pelo menos dez pessoas aguardavam no local para fazer o teste que identifica a contaminação pelo monkeypox. Por volta de 15h30, outros oito pacientes ainda esperavam para fazer a coleta.

A reportagem apurou também que o Instituto Adolfo Lutz, vinculado ao Governo de São Paulo, é o único laboratório do estado que faz os testes de monkeypox — capaz de identificar o vírus e diagnosticar a varíola do macaco —, independentemente de o paciente ter sido atendido na rede pública ou privada.

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O R7 procurou a Secretaria Estadual de Saúde e questionou o possível aumento no número de casos suspeitos e de exames da doença. Em nota, a pasta não respondeu à questão. Informou apenas que o estado “tem 28 casos confirmados de monkeypox, sendo 23 em São Paulo, dois em Indaiatuba, um em Itapevi, um em Santo André e outro em Vinhedo”.

A secretaria também detalhou que, dos 28 casos no estado, 15 são de pacientes que estiveram em outros países e 13 são de pacientes que, supostamente, foram infectados pelo vírus em território nacional — a pasta não precisou se essas 13 pessoas tiveram contato com as outras 15. De acordo com a Saúde, todos os pacientes “estão com boa evolução do quadro e são acompanhados”.

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Casos de varíola do macaco acende alerta das autoridades de saúde. Assista:

Leia a nota na íntegra:

SP tem 28 casos confirmados da Monkeypox, sendo 23 em São Paulo, dois em Indaiatuba, um em Itapevi, um em Santo André e outro em Vinhedo.

15 casos são importados, com histórico de viagem para a Europa. Outros 13 são autóctones, cujos vínculos não foram identificados até o momento e seguem em investigação.

Todos os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado.

Prevenção contra a Monkeypox

- Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;

- Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente;

- Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.

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