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Gêmeas siamesas separadas no DF comemoram aniversário de 1 ano

As irmãs Mel e Lis nasceram grudadas pelo crânio e foram separadas por meio de cirurgia aos 10 meses de idade no Hospital da Criança de Brasília

Saúde|Deborah Giannini, do R7

Lis e Mel passam bem, mas ainda estão no Hospital da Criança de Brasília
Lis e Mel passam bem, mas ainda estão no Hospital da Criança de Brasília Lis e Mel passam bem, mas ainda estão no Hospital da Criança de Brasília

As gêmeas siamesas Mel e Lis, separadas por cirurgia em 27 de abril no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), comemoram 1 ano neste sábado (1º). Segundo boletim divulgado pelo hospital, elas passam bem, mas a comemoração ainda será no local.

Mel foi transferida para a Unidade de Internação (UIN). Já sua irmã, Lis, continua em acompanhamento na UTI, ainda sem previsão de alta. De acordo com a equipe médica, a recuperação de Lis segue o cronograma esperado para o tipo de cirurgia realizado.

Leia também: Primeiras siamesas separadas do país têm alta hospitalar

A cirurgia de separação de gêmeos xipófagos craniópagos, nome dado a gêmeos siameses que nascem conectados pelo crânio, foi o primeiro do Distrito Federal e terceiro do Brasil. O procedimento durou 20 horas - teve início às 6h30 da manhã do dia 27 e terminou às 2h30 da madrugada do dia 28. Elas tinham 10 meses de idade.

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“Foi feito um planejamento para a cirurgia, pesquisa e conversas com o expert em gêmeos craniópagos dos Estados Unidos”, afirmou o neurocirurgião Benício Oton de Lima, que coordenou a cirurgia, por meio de nota. 

Irmãs se viram pela primeira vez

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Antes de deixar a UTI, Mel visitou Lis. Elas não haviam se encontrado desde a cirurgia, informou o hospital. Segundo divulgado por nota, a mãe das meninas, Camilla Vieira, se emocionou bastante nesse momento. "Elas ficaram se olhando, como se estivessem se reconhecendo. Colocamos elas sentadas mais perto, pegaram na mão uma da outra, tentaram pegar a roupa da outra. Acho que foi um momento de paz delas. Foi a coisa mais linda, finalmente elas estavam ali, juntinhas”, afirmou.

"Elas ficaram se olhando, como se estivessem se reconhecendo", conta a mãe
"Elas ficaram se olhando, como se estivessem se reconhecendo", conta a mãe "Elas ficaram se olhando, como se estivessem se reconhecendo", conta a mãe

Veja também: Gêmeas unidas pela cabeça são separadas em cirurgia delicada

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Mel e Lis chegaram ao hospital em agosto do ano passado, com apenas dois meses de idade, para começar o atendimento multidisciplinar, que incluia neurocirurgiões, anestesiologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas.

A partir disso, a cirurgia foi planejada. “Se nós não nos uníssimos, não íamos conseguir separá-las", afirmou anestesiologista Luciano Fares, por meio de nota.

Aguardando a alta das filhas, os pais já comemoram a vitória. “Quando Lis saiu do centro cirúrgico, caiu realmente a ficha de que elas estavam separadas. Nosso sonho se realizou, a espera acabou e aquela guerra a gente venceu. Tem outras batalhas pela frente, mas essa, a gente conseguiu vencer”, disse a mãe, em comunicado divulgado pelo hospital.

Conheça a história das primeiras gêmeas siamesas separadas no Brasil:

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