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Médicos salvam bebê da morte ao operar o cérebro dela ainda no útero da mãe

Menina nasceu dois dias após a cirurgia, com 34 semanas, mas se recuperou sem nenhuma sequela

Saúde|Do R7

Um grupo de médicos nos Estados Unidos realizou uma cirurgia inédita ao reparar uma condição potencialmente fatal no cérebro de um bebê ainda no útero da mãe.

Durante exames de rotina, os médicos identificaram que o bebê tinha uma condição pré-natal rara, chamada de malformação da veia de Galeno (VOGM, na sigla em inglês).

Denver está se alimentando bem e ganhando peso, afirmou médico
Denver está se alimentando bem e ganhando peso, afirmou médico Denver está se alimentando bem e ganhando peso, afirmou médico

O problema afeta as artérias que levam sangue de alto fluxo e alta pressão do coração para o cérebro. Se fosse mantida após o nascimento, essa malformação teria efeitos graves no coração, no cérebro e nos pulmões e poderia causar a morte logo após o parto.

O procedimento, conduzido por equipes do Boston Children's Hospital e no Brigham and Women's Hospital, envolveu uma técnica chamada de embolização in-utero, que foi feita quando o feto tinha 34 semanas (fase final da gestação).

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Os médico se orientaram por ultrassom e conseguiram reparar a malformação da veia de Galeno com sucesso.

Devido à cirurgia, entretanto, o bebê nasceu dois dias depois, de parto natural. Os exames mostraram que a pequena Denver já estava com o coração praticamente normalizado.

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Não foi necessário nenhum suporte cardiovascular. O exame neurológico foi normal, e ela também não apresentou derrame, acúmulo de líquido nem hemorragia em uma ressonância magnética do cérebro.

"Ficamos emocionados ao ver que o declínio agressivo geralmente observado após o nascimento [caso a malformação continuasse] simplesmente não apareceu. Temos o prazer de informar que, com seis semanas, o bebê está progredindo notavelmente bem, sem medicamentos, comendo normalmente, ganhando peso e voltando para casa. Não há sinais de nenhum efeito negativo no cérebro", comemorou o médico Darren B. Orbach, do Boston Children's Hospital, que integrou a equipe.

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