Usuários de smartphone querem mais apps de compra e cuidados com crianças e idosos
Pesquisa revela ainda que consumidores desejam serviços de entrega mais conectados
Tecnologia e Ciência|Do R7
Usuários de smartphones esperam um aumento de 50% no número de aplicativos disponíveis para utilidades como compras, alimentação e cuidados com crianças e idosos já para 2015. Eles também esperam mais apps que facilitem a comunicação com autoridades e meios de transporte. As informações são da pesquisa Interactivity Beyond the Screen, do ConsumerLab da Ericsson. O estudo mostra a busca dos consumidores por um mundo cada vez mais conectado.
De acordo com a pesquisa, apps como estes podem fazer com que estes setores se tornem fisicamente mais interativos, potencialmente transformando aspectos da vida diária.
Ao mesmo tempo, o interesse em sensores se mostrou igualmente alto, mostrando que os consumidores acreditam na ideia de que a Internet das Coisas pode se desenvolver. Eles esperam que no futuro os sensores sejam usados para tudo, desde em cuidados com a saúde até no transporte público, nos carros, nas casas e no trabalho.
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O estudo mostra que 66% dos usuários de smartphones acreditam na possibilidade de que portas e portões vão ser capazes de reconhecê-los e abrir automaticamente nos próximos 3 anos. Entretanto, a ideia de que os sensores pudessem ser usados nas lojas para fazer recomendações de compra não foi tão bem recebida.
Um outro desejo interessante dos consumidores em relação a um mundo mais conectado é de que existissem recipientes para alimentos e remédios que comunicassem quanto ainda resta do conteúdo por meio do smartphone. Além disso, 38% de jovens casais e pais usariam serviços de alimentos e remédios que informassem todos os dias em tempo real dados de cuidados de crianças nas creches e de idosos.
Consumidores também esperam que serviços de entrega também sejam mais conectados. O estudo mostra que 67% dos usuários de smartphones estão interessados em um serviço que faça entregas no mesmo dia e funcione em qualquer dispositivo, online e nas lojas. A ideia é que as compras já estivessem à espera do comprador no corredor de casa quando ele chegasse ou no porta-malas de seu carro no shopping quando ele chegasse ao estacionamento. Para que isso fosse possível, seria necessário uma chave eletrônica para autorizar a entrega. Sensores nas portas reconheceriam a chave e abririam para receber os bens adquiridos.