O caso da exumação de uma criança no municipio de Mucuri, no extremo sul da Bahia, ainda está longe de ser resolvido. A mãe do bebê diz que não enterrou caixão encontrado com uma galinha preta e outros objetos. Em depoimento ao delegado que investiga o caso, Charlton Fraga, a mulher informou ter entregue a criança depois de dois meses de nascimento ao pai, que mora no Estado de Minas Gerais. Algumas informações serão investigadas pela polícia, já que existem contradições no caso, como o fato de algumas pessoas terem informado ter visto a mulher grávida e outras não. O caso ocorreu após o cumprimento de uma decisão judicial, onde a Polícia Civil da cidade coordenou a exumação do corpo de uma criança no distrito de Itabatã. Porém, ao retirar o caixão, os peritos encontraram além de uma galinha preta, velas, três corações de boi, e uma foto desbotada. O corpo da criança não foi encontrado. Leia mais notícias no R7 BA A polícia começou a investigar o caso porque a família da criança queria retirar uma declaração de óbito, mas não havia nenhuma prova do nascimento do bebê. O fato que chamou atenção foi de que a família reservou um dia para o sepultamento com o coveiro, mas não compareceu. No dia seguinte, eles voltaram e enterraram a criança, sem a presença do profissional. Depois, a mãe foi tirar o documento no cartório da cidade, mas os funcionários desconfiaram e acionaram à polícia. A mulher pode responder por registro de nascimento inexistente.