Aplicativo que indica tratamento precoce contra covid-19 sai do ar
TrateCov, lançado pelo Ministério da Saúde com orientações como uso da cloroquina, não está mais disponível nesta quinta
Brasil|Do R7, com informações da Agência Estado
![Cloroquina está entre produtos contidos nas orientação do aplicativo](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/BXBSQUAQ3NOMHFLEU3BJNXAFDE.jpg?auth=efde8408c300f08a8f866f645876673018716b06acc5bc7478808754abab13b9&width=1500&height=1174)
O aplicativo do Ministério da Saúde "TrateCov", que recomenda o "tratamento precoce" a pacientes com sintomas de covid-19, saiu do ar nesta quinta-feira (21). As indicações de tratamento incluiam remédios sem eficácia comprovada contra a doença, caso da cloroquina e da hidroxicloroquina.
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A lista de medicamentos é sugerida pela plataforma, que só pode ser usada por médicos, para qualquer soma de dois sintomas, mesmo se o paciente não saiu de casa ou teve contato com um infectado nas duas últimas semanas.
![Aplicativo do Ministério da Saúde fora do ar](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/AZUOKLBFXRPPJOJRUC2QUYZ6CU.jpg?auth=4f2e645e93f2a3fcc5255e6acd85d76687645fb426b665fb556d0f95d6cbb73c&width=1009&height=428)
O aplicativo foi apresentado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello na semana passada, quando esteve em Manaus (AM), onde o sistema foi colocado em prática. A intenção era expandir para todo o Brasil.
O Ministério da Saúde explica que o TrateCov sugere o diagnóstico por meio de pontos que obedecem a "rigorosos critérios clínicos". A indicação de uso de cloroquina e antibiótico pode ser feita até a um recém-nascido com diarreia e fadiga, pois a idade não interfere na pontuação apresentada pelo aplicativo.
Se o médico não quiser receitar o "tratamento precoce", precisa justificar dentro do aplicativo, por exemplo, pela "recusa do paciente", "contraindicação médica" ou "falta do medicamento".
Procurado nesta quinta, o ministério ainda não comentou por que o app está fora do ar.