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Barroso quer definição até o dia 30 de possível adiamento das eleições

Presidente do TSE participou nesta terça de reunião virtual com autoridades, que concordaram com adiamento por algumas semanas

Brasil|Do R7

Luís Roberto Barroso participa de reunião virtual no TSE
Luís Roberto Barroso participa de reunião virtual no TSE Luís Roberto Barroso participa de reunião virtual no TSE

Na manhã desta terça-feira (16), autoridades e especialistas em saúde participaram de uma reunião virtual para discutir a necessidade de adiamento das eleições municipais deste ano em razão da pandemia de covid-19.

Entre os participantes, houve um consenso pelo adiamento do pleito por algumas semanas, garantindo que seja realizada ainda este ano, em data a ser definida pelo Congresso Nacional com base em uma janela que varia entre os dias 15 de novembro e 20 de dezembro.

'Sugerimos adiar as eleições por algumas semanas', diz Barroso

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o ideal é que essa definição seja feita até o dia 30 de junho, em virtude do calendário eleitoral. A palavra final será do Legislativo.

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A discussão contou também com a participação do vice-presidente da Corte, Edson Fachin, do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e de médicos e cientistas como David Uip, Clovis Arns da Cunha e Atila Iamarino.

O médico David Uip, por exemplo, sugeriu horários estendidos para a votação, definição de horários específicos para população vulnerável, treinamento e simulação sobre medidas de higiene para todos que vão trabalhar.

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Barroso falou da possibilidade de criação de uma cartilha de orientação para eleitores e mesários sobre como se comportar no dia da votação. Outra possibilidade estudada é a suspensão da identificação do eleitor por meio da biometria, para diminuir o contato físico entre os envolvidos.

Além disso, o presidente do TSE lembrou que realizar a votação em dois dias, um sábado e um domingo, por exemplo, implica em um gasto extra de cerca de R$ 180 milhões. Os custos são relativos a alimentação de mesários e atuação de militares para garantir a segurança das urnas nos locais de votação de um dia para outro, por exemplo.

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