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Conheça o “centro nervoso” do governo para monitorar óleo no NE 

Ao menos oito órgãos atuam no local de monitoramento e coordenação do combate as manchas de petróleo que surgem no litoral da região

Brasil|Márcio Neves, enviado especial do R7 a Salvador (BA)

Sala de crise foi montada no Comando do Distrito Naval em Salvador
Sala de crise foi montada no Comando do Distrito Naval em Salvador

Em uma sala no 2º Comando do Distrito Naval em Salvador, na Bahia, representantes do IBAMA, ANP, Defesa Civil, Petrobras, ICMBio, de uma consultoria especialista em emergências ambientais e da própria Marinha, monitoram a situação sobre o aparecimento de manchas de óleo no litoral do nordeste brasileiro há pelo menos 40 dias.

Leia também: Veja como é o trabalho de limpeza nas praias com óleo no Nordeste

Ali funciona o GAA (Grupo de Acompanhamento e Avaliação) que é responsável por traçar as medidas e monitorar os pontos de surgimento de manchas de óleo no litoral brasileiro e também coordenar uma rede de apoio que inclui navios da Marinha, da Petrobras, helicópteros do IBAMA e aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) que atuam em alto mar em busca de indicadores novas manchas e remove-las antes que cheguem nas praias.

O grupo é permanente e desenvolve um monitoramento contínuo, mas se reúne presencialmente apenas para atendimento de emergências como este do surgimento das manchas de petróleo no nordeste brasileiro.


“Aqui é onde ocorre a integração de vários órgãos do governo, em prol da resposta, que é a retirada deste materiais das praias. A ideia é ampliar a capacidade resposta, com uma interação das agências, onde ficamos mais fortes e otimizamos recursos, para que com maxima agilidade possamos retirar esse óleo dos locais atingidos”, explica Alvaristo Nagem Dair Júnior, comandante da Marinha responsável pelo local.

Assista aqui o vídeo completo


Em um telão os representantes do órgãos acompanham em tempo real a posição das equipes de monitoramento no mar, as frentes de trabalho de limpeza das praias e dados como o fluxo da maré, a temperatura da água na região e um painel de visualização rápida com uma posição e marcação das áreas onde o óleo foi visto.

Uma equipe de militares monitora estes sistemas e fazem as atualizações e relatórios, que servem de base para todas as ações do Governo Federal no assunto. Um monitor com uma câmera também permite uma conversa por videoconferência com todos do grupo a qualquer momento.


No outro canto da sala, uma lousa branca demarca ações mais imediatas e ajudam que todos possam acompanhar estes processos. Ali ficam anotadas as tarefas e os contatos das equipes de helicópteros, dos navios, o total de resíduos que cada localidade tem retirado das praias, e uma lista de locais onde uma ação mais imediata está em curso.

Apesar de toda tecnologia, o comandante do GAA lembra que a densidade do óleo tem dificultado o trabalho para prever e prevenir que as manchas cheguem as praias. “O óleo que existe hoje ele flutua abaixo do nível do mar, o que dificulta sua identificação por equipamentos, por isto recorremos a navios, aeronaves e apoios em terra neste monitoramento preventivo”, conclui Dair.

Equipes monitoram todas as ações e coordenam os trabalhos na região
Equipes monitoram todas as ações e coordenam os trabalhos na região

Sala de situação em Brasília

Neste sábado o Governo Federal anunciou que uma sala semelhante a que já opera em Salvador deve entrar em operação em Brasília, onde já funcionava o centro de monitoramento das queimadas na Amazônia.

Com a estrutura montada, está previsto que equipes que trabalham em salvador sejam transferidas para a capital federal para desenvolver o mesmo trabalho.

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