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Dario Messer vai para prisão domiciliar por causa do coronavírus

Defesa do "doleiro dos doleiros" alegou que ele tem 61 anos, é hipertenso e tabagista, e foi submetido a procedimento cirúrgico recente

Brasil|Do R7

O doleiro Dario Messer que está preso desde julho de 2019
O doleiro Dario Messer que está preso desde julho de 2019 O doleiro Dario Messer que está preso desde julho de 2019

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) concedeu conversão da prisão preventiva em domiciliar para Dario Messer, conhecido como "doleiro dos doleiros". De acordo com a decisão do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, que o considerou como grupo de risco para o coronavírus, durante o regime domiciliar deverá haver monitoramento com tornozeleira eletrônica.

Leia também: Depen estima que 30 mil saíram da prisão por causa do coronavírus

A defesa alegou que Messer tem 61 anos, é hipertenso e tabagista, e foi submetido a procedimento cirúrgico para a retirada de melanomas. Ainda segundo a defesa, em março ele esteve internado em hospital que registrou casos de Covid-19 entre membros da equipe médica.​

Na decisão, Reynaldo Soares da Fonseca lembrou que, em razão da pandemia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, são necessárias medidas preventivas de saúde pública para evitar a propagação do vírus. Além de considerar a idade avançada do réu e suas condições de saúde, ele destacou que os crimes atribuídos a Messer não envolveram violência ou grave ameaça.

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"Assim sendo, reputo legítima a substituição da prisão preventiva do paciente pela prisão domiciliar, sem prejuízo de que sejam eventualmente fixadas outras medidas cautelares constantes no artigo 319 do Código de Processo Penal, a critério do juízo local" – concluiu o ministro.

Messer deverá ficar em regime domiciliar, com monitoramento eletrônico, pelo menos até o julgamento do mérito do habeas corpus no STJ.

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Lava Jato

Dario Messer está preso preventivamente desde julho de 2019 em decorrência de desdobramentos da Operação Lava Jato. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal de crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro, pois teria recebido dólares no exterior pela venda ilegal de pedras preciosas e semipreciosas, além de manter contabilidade paralela à oficial.

Messer também foi denunciado em outra ação pelos supostos crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas relacionados a delitos praticados pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, investigados nas operações Eficiência e Câmbio Desligo.

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