Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Dilma anuncia substituto de Mantega logo, diz Mercadante

Ministro despista sobre aumento da gasolina: "pergunta para o ministro da Fazenda"

Brasil|Do R7

Ministro evitou falar sobre a alta do preço da gasolina
Ministro evitou falar sobre a alta do preço da gasolina

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira (5) que a presidente Dilma Rousseff indicará "em breve" o próximo ministro da Fazenda. Mercadante evitou falar sobre a alta no preço da gasolina e respondeu.

— Em relação a isso aí, você pergunta para o ministro da Fazenda [Guido Mantega]. Acabou a campanha e não sou mais porta-voz da economia.

Depois de participar de evento promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), Mercadante afirmou que Dilma assumiu o compromisso de priorizar as propostas da indústria, compostas por 42 ações para melhorar a competitividade.

— Dilma assumiu compromisso de tratar isso como prioridade. Enquanto eu estiver na Casa Civil, vamos encaminhar com outras áreas econômicas do governo.


O ministro acrescentou que haverá uma reunião na semana que vem para fazer a agenda da indústria avançar. Ele foi aplaudido pelo empresariado no evento.

Superávit e congresso


Mercadante, demonstrou preocupação com a oposição que o governo encontrará no Congresso Nacional para aprovar o projeto de lei de alteração na meta do superávit primário das contas do setor público para 2014.

— Espero que o Congresso sustente a escolha de reduzir [meta de] superávit primário. Não podemos trazer pra cá experiência dos EUA, que o Congresso ficou meses discutindo questão da dívida.


Ele defendeu, ainda, que o rigor fiscal alivia a política monetária.

— Esperamos não repetir o que houve com congresso americano, onde houve impasse entre governo e oposição. Das 20 maiores economia do mundo, 17 estão com déficit primário para fazer política de recuperação da economia. O nosso Congresso tem maturidade e sabe que precisamos continuar tendo rigor fiscal, que ajuda a aliviar a política monetária.

Mercadante ainda defendeu os "gastos sociais" e a desoneração, que, segundo ele, mantém o nível de atividade e o emprego no País, mesmo num cenário de crise internacional. Mercadante disse ainda que sempre é possível cortar gastos. 

— Corte em gasto público é como corte de cabelo, tem que cortar sempre. O que não dá para fazer é corte drástico, que imponha trajetória recessiva. Temos que manter emprego e renda da população. Como não dá para crescer para fora, só conseguimos crescer com mercado interno forte, que é o que está amenizando o impacto da crise internacional.

Nesta semana, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que, preocupada com o risco de ser derrotada em um tema fundamental no Congresso, a presidente Dilma Rousseff corre contra o tempo para enviar, até o início da próxima semana, o projeto de lei de alteração na meta do superávit primário das contas do setor público para 2014, a poupança feita pelo governo para pagar os juros da dívida pública.

O governo não tem um "plano B" e vê com grande preocupação a resistência de parlamentares da oposição e dos aliados rebelados de sua base. Integrantes da oposição no Congresso declararam que vão trabalhar contra a aprovação do projeto.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.