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Empresa faz levantamento e afirma não ser responsável por óleo no NE

Delta Tankers, dona do navio, diz que fez busca em sistemas e câmeras do navio para apurar se houve algum problema e nega ser responsável pelo óleo

Brasil|Márcio Neves, do R7

Bloco de óleo em areia retirado do mar na na Praia de Tamandaré, em Pernambuco
Bloco de óleo em areia retirado do mar na na Praia de Tamandaré, em Pernambuco

A Delta Tankers, empresa grega responsável pelo navio Bouboulina, apontado pelas autoridades brasileiras como o principal suspeito responsável pelo óleo cru que atinge praias do nordeste, afirma que não é responsável pelo material.

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Em contato com a reportagem do R7, a empresa afirma que fez um levantamento nas câmeras, sensores, atividades de bordo e trajetória do navio, e que não há nada que indique que "o navio tenha parado, conduzido qualquer tipo de operação STS (transferir a carga de navio para navio), óleo vazado ou derramado, ou desviado do rumo, em seu percurso entre a Venezuela e Melaka, na Malásia".

A empresa diz ainda que "este material será compartilhado de bom grado com as autoridades brasileiras, caso entrem em contato com a empresa nesta investigação. Mas até agora, esse contato não foi feito".


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A Delta Tankers afirma ainda que a carga de óleo cru embarcada na Venezuela foi completamente descarregada na Malásia e que só tem conhecimento dos fatos pela imprensa, e reforça que até o fim desta segunda-feira (4), ainda não havia sido contatada oficialmente.


Navio Bouboulina foi apontado como responsável pelo óleo
Navio Bouboulina foi apontado como responsável pelo óleo

Quantidade indefinida

O governo não sabe precisar a quantidade de petróleo que ainda pode atingir o litoral brasileiro, afirmou nesta segunda-feira (4) o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, ao classificar o episódio como algo inédito no Brasil e no mundo.


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"É uma situação inédita. Esse desastre nunca aconteceu no Brasil, até no mundo. Esse óleo não é perceptível pelo satélite", disse Azevedo, durante uma apresentação a jornalistas sobre o tema em Brasília. 

"Não sabemos a quantidade derramada do que está por vir", acrescentou. Desde o início de setembro praias do Nordeste brasileiro vem sendo atingidas por petróleo.

Interpol

Na sexta-feira (1º), a Polícia Federal informou que acionou a Interpol - Organização Internacional de Polícia Criminal - através do mecanismo de cooperação internacional para auxiliar na obtenção de dados adicionais sobre a embarcação, tripulação e empresa responsável pelo derramamento de óleo no litoral brasileiro.

Investigação tem como objetivo impor aos responsáveis as penas do crime de poluição, previsto no artigo 54 da lei ambiental, assim como o crime do artigo 68 da mesma lei, decorrente do fato de os envolvidos não terem comunicado às autoridades acerca do incidente.

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