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Ex-diretor-geral da PF ganha cargo nos EUA um mês após demissão

Rolando Alexandre de Souza foi exonerado do comando da corporação após a troca do ministro da Justiça no começo de maio

Brasil|Do R7

Rolando de Souza assumirá cargo nos EUA
Rolando de Souza assumirá cargo nos EUA Rolando de Souza assumirá cargo nos EUA

O ex-diretor-geral da PF (Polícia Federal) Rolando Alexandre de Souza, que foi demitido do cargo no início de abril com a substituição do ministro da Justiça, vai assumir a função de adido da entidade na Embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos. 

Rolando de Souza vai entrar no lugar de Eugênio Coutinho Ricas e ocupará o posto pelo prazo de 3 anos.

A decisão, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos ministros Anderson Torres, da Justiça, e Carlos França, das Relações Exteriores, consta de um decreto publicado nesta quinta-feira (13) no DOU (Diário Oficial da União).

Em maio de 2020, Souza ganhou os holofotes ao assumir o comando da PF num momento em que o preferido de Bolsonaro era diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Investigação), Alexandre Ramagem. Rolando de Souza era uma espécie de "braço-direito" de Ramagem na Secretaria de Planejamento e Gestão da Abin.

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Uma semana antes, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes havia vetado Ramagem no comando da PF porque a escolha poderia não observar os critérios de impessoalidade, moralidade e interesse público. A decisão foi uma repercussão da declaração do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que poderia haver interferência política na PF.

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