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Lançada em 2004, a Campanha Nacional do Desarmamento conseguiu
recolher 649.250 armas nos últimos anos, de acordo com dados divulgados pela
Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), do Ministério da Justiça (na foto, o ministro José Eduardo Cardozo entrega arma para destruição). O levantamento foi feito até
o dia 9 de março deste ano; conheça detalhes das imagens a seguir
Divulgação/Ministério da Justiça
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Segundo os dados da Senasp, São Paulo é o Estado que mais recolheu armas neste ano. Desde janeiro, foram entregues 1.116
TASSO MARCELO/Estadão Conteúdo
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No segundo lugar de 2014, aparece o Estado de Pernambuco, com 501 armas entregues, e, na sequência, o Rio Grande do Sul, com 288
Divulgação/Ministério da Justiça
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Em 2005, o Brasil passou por um referendo para decidir se o
comércio de armas de fogo e munição deveria ser proibido. A proposta foi
rejeitada por 63,94% da população — apenas 36,06% votaram na opção “sim”
LUCIANO COCA/Estadão Conteúdo
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Antes da votação, uma parte da população se mobilizou para
apoiar a proposta. No Rio de Janeiro, trinta e seis mil e cem cruzes foram
colocadas na Lagoa Rodrigo de Freitas na tentativa de convencer os eleitores. O movimento foi chamado de “Brasil:
Desarmamento sim – Um ato nacional pela vida”
WILTON JUNIOR/Estadão Conteúdo
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Um movimento contra a proposta também foi organizado no Rio
de Janeiro. Pessoas que votaram no “não”, pelo fim do comércio de armas, se
reuniram em Copacabana
MARCOS D' PAULA/Estadão Conteúdo
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Informações divulgadas pelo Ministério da Justiça mostram
que desde janeiro de 2014 até a última semana, o revólver foi o tipo de arma mais recebido pelos promotores da campanha do desarmamento (1.288)
FÁBIO MOTTA/Estadão Conteúdo
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A espingarda ocupa a segunda colocação entre armas entregues, com 554 unidades
recolhidas desde o início do ano
Divulgação/Ministério da Justiça
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Na sequência, aparece a carabina, com 166 itens entregues em 2014
Divulgação/Ministério da Justiça
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Quem tiver interesse em se desfazer da posse de arma de fogo
e/ou munições deve procurar um dos 2.127 postos que estão espalhados pelo
Brasil
Divulgação/Ministério da Justiça
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Para incentivar a entrega dos objetos, o cidadão que
entregar a arma receberá uma indenização que varia entre R$ 150 e R$ 450. Depois de entregues, os armamentos costumam ser destruídos
Divulgação/Ministério da Justiça
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Entre 2011 e março de 2014, já foram gastos R$ 11.399.100 com
indenizações para quem se desfez de armas no País
ARNALDO ALVES/Estadão Conteúdo
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De acordo com informações da campanha, as armas entregues
são inutilizadas e depois são levadas para a Polícia Federal para o descarte
total
MÁRCIO MACHADO/Estadão Conteúdo
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Neste ano, a Campanha do Desarmamento completa uma década com mais de 600 mil armas recolhidas
TASSO MARCELO/Estadão Conteúdo