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Peritos exumam no RJ ossada que seria do militante Alex Xavier, morto em 1972

Investigação indica que o militante foi torturado e executado pelo regime militar aos 22 anos

Brasil|Do R7

09/04/2013 - 16h17 (Atualizado em 20/04/2024 - 10h30)

Peritos da Polícia Federal exumaram, nesta terça-feira (9), no Cemitério
de Inhaúma, na zona norte, a ossada que seria do militante de esquerda
Alex de Paula Xavier Pereira, morto aos 22 anos por agentes do regime
militar em 1972, em São Paulo

Xavier foi enterrado sob nome falso no cemitério de Perus, em São
Paulo. Em 1979, sua família encontrou uma ossada que seria do
guerrilheiro.

Em 1980, os restos mortais foram trazidos para Inhaúma e, em 1998, foi
feita a primeira exumação para tentar identificá-los, sem sucesso

Os peritos coletaram fragmentos do fêmur e do úmero, além de dentes, para submeter a exame de identificação

Os ossos coletados pelos peritos serão levados para o Instituto Nacional
de Criminalística, onde o material genético será comparado com o de
membros da família, inclusive o de Iuri Xavier, irmão de Alex, que
também teve os restos mortais exumados hoje

O pedido de exumação foi feito pela família e pelo Ministério Público e
autorizado pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos
da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no ano
passado. A irmã de Alex, Iara Xavier, falou da importância de identificar a ossada.

— Para a família é importante para sabermos se é realmente o Alex. Essa
dúvida persiste ao longo de mais de 30 anos. Queremos pelo menos
encerrar essa etapa de que conseguimos resgatar o Alex.

Peritos da Polícia Federal exumaram, nesta terça-feira (9), no Cemitério de Inhaúma, na zona norte, a ossada que seria do militante de esquerda Alex de Paula Xavier Pereira, morto aos 22 anos por agentes do regime militar em 1972, em São Paulo

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